Colunista Fabio BarcellosDivulgação

Coluna por Fabio Barcellos, do Canal Flamília da Nação no Youtube
Quando saiu o sorteio da fase de grupos da Libertadores, todos os analistas imaginaram que o melhor elenco da América Latina atropelaria os seus adversários. Até o presidente Bap, em entrevista na sede da Conmebol, disse que gostou muito da chave em que o Flamengo caiu. No entanto, o clube repetiu os mesmos erros de anos anteriores, jogando mal contra adversários tecnicamente inferiores. Desta vez, ainda cometeu o deslize de declarar, por meio do presidente, que a competição prioritária seria o Brasileirão, deixando a Libertadores em segundo plano e irritando a torcida.
Nem o mais pessimista torcedor do Flamengo poderia imaginar que, faltando duas rodadas, o clube estaria nessa situação: fora da zona de classificação e a três pontos do segundo colocado, sendo o pior brasileiro na competição.
O lado positivo de tudo isso é que o Flamengo ainda depende apenas de si para manter vivo o sonho de ser o primeiro brasileiro tetracampeão da Libertadores. E esse tetra viria em Lima, local da maior virada de todos os tempos da competição.
Para que o sonho se torne realidade, o Flamengo precisa melhorar sua performance contra times estrangeiros. Há três anos, o time não joga bem e perde para adversários que não são protagonistas nem em seus próprios países.
Hoje, contra a LDU, uma vitória por dois gols de diferença deixaria o Flamengo com a mão na vaga, dependendo apenas de uma vitória simples contra o time mais fraco do grupo. Mas é preciso entrar em campo com espírito de Libertadores e se impor jogando em casa. Afinal, não existe margem para erro. Para o Flamengo, a fase de grupos acabou. Agora é matar ou morrer.