Guilherme Kroll é o vice-presidente de esportes olímpicos do FlamengoDivulgação
Vice de Olímpicos do Flamengo é denunciado por assédio moral e será julgado pelo STJD
Dirigente rubro-negro protestou em uma das provas do Campeonato Brasileiro de Nado Artístico
O vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, Guilherme Kroll, foi denunciado por assédio moral. A acusação se deu após o gestor exigir a demissão de uma funcionária da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) alegando que o Rubro-Negro é "quem banca" o esporte brasileiro. O caso será julgado nesta quarta-feira (28) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A polêmica aconteceu no Campeonato Brasileiro de Nado Artístico, há cerca de um mês, no Rio de Janeiro. De um total de 15 provas, o Flamengo venceu 14 com ampla vantagem, mas perdeu na categoria Júnior para o Tijuca Tênis Clube, que encontrou brecha no regulamento inscrevendo duas equipes na prova de conjunto. Uma foi bronze e a outra terminou em quinto e último lugar, mas somando muitos pontos. As informações são do portal "UOL".
Com isso, o Flamengo tentou entrar com um protesto formal reclamando que a segunda equipe do Tijuca, que não se apresentou na prova acrobática, uma das três da competição, não poderia somar os respectivos pontos. A árbitra geral da competição, Ana Carolina Siqueira, exigiu que o pagamento do protesto, de R$ 200, fosse realizado em dinheiro vivo, enquanto Kroll queria fazer via Pix. Guilherme se revoltou e disse que a dificuldade foi imposta por Ana Siqueira ser técnica da equipe tijucana.
Após o primeiro imbróglio, o dirigente rubro-negro, de acordo com a ata da competição, foi agressivo com a supervisora de nado artístico da CBDA, Juliana Dias. De acordo com a publicação, ele pediu que as pessoas lembrassem de seu nome e disse que exigia que Juliana fosse demitida da entidade. Guilherme se defendeu e apresentou sua versão ao portal.
"O ofendido era o Flamengo, que estava tendo o seu Pix recusado pela arbitragem da competição. Eu estava me sentindo mais que ofendido. Sou casca grossa e não vai ser o nado artístico que vai me tirar do sério, mas eu precisava que o recurso fosse aceito. Eu estava brigando para que o assunto fosse aceito."
No fim do caso, Guilherme Kroll conseguiu R$ 200 em espécie em um dos caixas do Parque Aquático Julio Delamare, apresentou o recurso, mas o mesmo foi negado e manteve o título com o Tijuca Tênis Clube.
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