PedroGilvan de Souza /CRF
Segundo pessoas que estavam presentes no CT, Sampaoli seguiu com sua postura de ser frio diante do elenco, já conhecida no dia a dia, e ignorou os últimos acontecimentos. Nos bastidores, os relatos são de que o argentino costuma ser mais “na dele”. Além de Pedro, outros jogadores, como Pablo, Varela e Rodrigo Caio, são tratados com poucas palavras pelo técnico.
No caso de Pedro, por tudo que aconteceu no último sábado (29), o Flamengo o deixou à vontade para treinar separado e ser poupado do jogo de quinta-feira (3), contra o Olimpia, pela Libertadores. Porém, o camisa 9 quis seguir sua rotina normalmente com os companheiros. O tema foi tratado durante conversa com Marcos Braz na última segunda-feira (31), que acertou a volta do atacante aos treinos.
Quando os dois atacantes entraram em campo, Sampaoli ainda tinha mais uma substituição. Mesmo assim, Pedro abandonou a área de aquecimento e sentou no banco de reservas. Pablo Fernandez entendeu a atitude do jogador como falta de respeito e o cobrou rispidamente no vestiário. O artilheiro rubro-negro respondeu que a falta de respeito era da comissão técnica com ele e disse estar sendo minado desde o início do trabalho. Foi então que o preparador físico deu um soco na boca do atacante.
Após o ocorrido, Pedro registrou um boletim de ocorrência contra Fernández. O camisa 9 contou com o apoio do elenco. Thiago Maia, Everton Cebolinha e o zagueiro Pablo acompanharam o jogador à delegacia como testemunhas. Fernández foi demitido pelo Flamengo no último domingo (30).
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