Tite é o técnico do FlamengoMarcelo Cortes / CRF
Publicado 12/07/2024 00:43
Rio - Tite não escondeu a tristeza com o revés para o Fortaleza por 2 a 1, nesta quinta-feira (11), que tirou o Flamengo da liderança do Brasileirão. Na entrevista coletiva, ele destacou positivamente o desempenho e os resultados do Rubro-Negro no período da Copa América, mas destacou que a derrota desta noite foi doída. 
Publicidade
"Estou muito triste, chateado. O sentimento do torcedor, eu estou sentindo também. Quero deixar isso bem claro. Agora, como responsável por uma sequência, tenho que analisar um contexto todo. Se nós estivéssemos lá no início e ficássemos: 'Vamos fazer nove jogos sem o nosso potencial técnico total, e vamos vencer cinco, empatar duas e perder duas, com essa pontuação...'. Hoje, continuo triste. Para mim, sentir a derrota faz parte de uma equipe que é vencedora, que ela reverte no seu dia a dia. Tem força para reverter. Derrota doída. Porém, o contexto todo deve ser avaliado", disse Tite.
Outro tema da entrevista coletiva foi o gol contra de Wesley, que abriu o placar para o Leão do Pici. Tite não escondeu que o Fla deveria ter convertido suas chances em gol, defendeu que houve falta de Lucero em cima do lateral-direito no lance.
"Quando a gente está no ar, o que acontece quando há um toque? O lance foi falta, categoricamente foi falta. Tenho experiência como professor e jogador. Foi falta. Há desequilíbrio do atleta. É notório. Foi falta. Não é problema da Edina, ela precisa ser ajudada. Caio Marques (VAR), interpretação, foi falta. Nós deveríamos ter feito gol. Deveríamos ter transformado em gol as oportunidades, precisão maior, a bola não bater no papel, tudo isso. E também isso", destacou Tite.
A partida desta noite, aliás, marcou o retorno de Gabigol. O atacante estava afastado, já que poderia ser negociado, e ficou de fora dos últimos três jogos. Ele voltou a ser relacionado e entrou em campo durante a partida contra o Fortaleza. O camisa 99, aliás, chegou a balançar as redes, mas o lance foi anulado por impedimento.
"O Gabriel tem, como penúltimo atacante, como foi, ou na hora que entraram dois pivôs e um jogador de lado, essa possibilidade de ter movimentação e de ter presença de área. O gol que ele faz, e essa situação é milimétrica, também dá essa possibilidade. Então, usar as armas, usar as características que nós tínhamos em função daquilo que o jogo se apresentava", analisou o treinador.
Leia mais