Tite, técnico do Flamengo, durante a partida contra o GrêmioRoberto Vinícius/Agafoto/Estadão Conteúdo
Publicado 22/09/2024 21:52
O Flamengo perdeu por 3 a 2 para o Grêmio em Porto Alegre, na noite deste domingo (22), pelo Brasileirão, mas a exibição dos jovens foi positiva e mostrou que há margem para evolução e novas soluções internas. Após a partida, o técnico Tite destacou o desempenho do time reserva mandado à Arena.
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"A melhor forma de obtermos êxito nessa sequência de jogos, quinta, domingo e quinta era dessa forma (poupando atletas). Não tinha condição de desempenho para os atletas (titulares). No jogo de hoje vou ser curto e grosso: o Flamengo jogou, o Grêmio ganhou", disse Tite, em entrevista coletiva.
Assim como abordado pelo zagueiro David Luiz após a derrota, Tite optou por não adotar um discurso direcionando foco à uma competição em específico. O técnico comentou sobre a pressão que existe pelas conquistas e vai em busca dos objetivos.
"Aprendi no Flamengo que o Flamengo tem que disputar tudo. Isso é inquestionável. Inclusive a pressão se dá pela grandeza e é natural. E também só sei que, serei aceito, e foi assim em todos os clubes, se um grande título tiver, e aí vai haver essa harmonia. Foi assim com o Grêmio em 2001, no Internacional em 2008 e 2009, além de uma série de outras equipes. Busco isso agora no Flamengo", destacou. 
Com o resultado, o Rubro-Negro fica estacionado nos 45 pontos, na quarta colocação, e se distanciou da luta pelo título, agora a 11 pontos do líder Botafogo. Na próxima quinta-feira (26), a equipe vai a Montevideo, no Uruguai, para tentar a vaga na semifinal da Libertadores contra o Peñarol - na ida, no Maracanã, vitória da equipe uruguaia por 1 a 0.

Confira outras respostas da entrevista coletiva:

Pressão no Fla e interesse do Grêmio para o próximo ano
"Pressão foi no Guarani de Garibaldi, no Caxias, no Juventude, no Ypiranga de Erechim, no Grêmio, no Inter. Vai ser sempre assim, é atividade profissional que ela seja dessa forma. Especulações é de vocês, não de minha parte porque tenho muito orgulho de ser Flamengo."
Comparação de oportunidades a Carlinhos e Gabigol
"O técnico tem que ter a capacidade de trabalhar o atleta e dar oportunidades para que ele possa melhorar e evoluir. E não cortar a cabeça no primeiro erro. Não sei qual foi o tempo, mas foi muito tempo em que o Gabriel não teve condições físicas ou clínicas em termos de recuperação. Quando cheguei ao Flamengo, ele estava assim. Ele teve uma série de problemas físicos. Quando cheguei, ele estava se recuperando. Nesse momento ele está se recuperando."
Jogo contra o Peñarol define futuro no cargo?
"Meu trabalho segue, e essa pergunta não é para mim. É para dirigentes, não para mim."
 
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