Filipe Luís em treino do FlamengoGilvan de Souza / Flamengo

O Flamengo inicia a Libertadores de 2025, nesta quinta (3) contra o Deportivo Táchira, às 21h30 na Venezuela, como um dos principais favoritos e também querendo deixar pra trás a imagem das últimas duas campanhas. Sem ter vencido fora de casa em 2023 e 2024, nem sequer confirmou o favoritismo em seus grupos, o que contribuiu para eliminações precoces por não ter a vantagem de decidir no Maracanã.
Desde o título invicto de 2022, o Rubro-Negro fez campanhas ruins na fase de grupos, com tropeços inesperados que atrapalharam o planejamento inicial. As derrotas como visitante para os frágeis Aucas, do Equador, em 2023, e Palestino, do Chile, em 2024, foram determinantes para terminar em segundo lugar no grupo.
No ano passado, somou apenas 10 pontos (1 fora e nove em casa), ficando atrás do Bolívar, com 13. Já há dois anos, perdeu o primeiro lugar para o Racing, que somou 13 pontos contra 11 (dois pontos fora).
Como resultado dessas campanhas, o Flamengo se viu obrigado a jogar as primeiras partidas do mata-mata em casa e decidir as vagas como visitante. Em 2023, nas oitavas de final, a derrota por 3 a 1 para o Olimpia sacramentou a eliminação no Paraguai, após vencer por 1 a 0 no Rio.
Já em 2024, o resultado em casa por 2 a 0 sobre o Bolívar foi suficiente para buscar a vaga com derrota por 1 a 0 em La Paz. Mas nas quartas de final, um tropeço no Maracanã (1 a 0 para o Peñarol) complicou mais a situação e empate em gols no Uruguai garantiu mais um adeus precoce.