Bruno Henrique em jogo do FlamengoAdriano Fontes/Flamengo

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Rio - A defesa de Bruno Henrique entrou com pedido para arquivar o inquérito policial que investiga o atacante do Flamengo. Ele é suspeito de ter forçado um cartão amarelo em jogo contra o Santos, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2023, e ter beneficiado apostadores. A informação foi dada primeiro pelo "portal LeoDias".
A solicitação foi encaminhada à 7ª Vara Criminal do Distrito Federal, na terça-feira. O jogador do Flamengo foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que diz respeito a "fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado".
O lado do atleta defende que não houve fraude e que a atitude de Bruno Henrique não tinha como finalidade alterar o resultado da partida contra o Santos. Além disso, cita a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado, que concluiu que ações como a do jogador não se enquadram na moldura do artigo.
Os ganhos de cerca de R$ 15 mil somados também foram citados para desqualificar a denúncia de estelionato. A defesa de Bruno Henrique ainda ressaltou que forçar cartões amarelos é uma tática pública e conhecida.
Foi exemplificado que um atleta "pendurado" com dois cartões opta por forçar um terceiro para evitar desfalcar o time em confrontos posteriores ou para se poupar fisicamente.

Relembre o caso

Em abril, Bruno Henrique foi indiciado pela Polícia Federal por supostamente forçar um cartão amarelo e beneficiar apostadores, contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023. O jogador foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte.
As investigações começaram em agosto do ano passado. Três casas de apostas alegaram movimentações suspeitas relacionadas ao cartão amarelo recebido por Bruno Henrique. Uma delas apontou que 98% de todas as apostas de cartões daquela partida foram direcionadas para o jogador do Flamengo.