Rio - Apresentado pelo Flamengo nesta segunda-feira (4), Jorge Carrascal admitiu estresse com a longa negociação. O Rubro-Negro iniciou as tratativas com o Dínamo de Moscou (RUS), ex-clube do jogador, antes mesmo do Mundial de Clubes, mas só conseguiu anunciá-lo no último sábado (2). Apesar disso, ele destacou que se manteve positivo durante o período.
"Foi um momento de emoção, mas também de um largo tempo de muito estresse pelas dificuldades da minha chegada. Estava na seleção e me deram a notícia. Eu disse sem pensar que sim, que estava disponível para vir ao Flamengo, foi algo que me fez vibrar. Um montão de tempo, mas sempre fui positivo. Acredito muito em Deus, me apeguei muito a Ele para ter essa tranquilidade. Como desportista, esta oportunidade é muito grande", contou Carrascal.
O jogador chega para ser mais uma opção ao setor de meio-campo do Flamengo. Entretanto, Carrascal não se vê em uma competição com Arrascaeta e reforçou que chega para somar.
"Na realidade, não tem que ser uma competição. Se vou ou não ser substituto. Se vim ao Flamengo, foi com o propósito de trabalhar, de competir e de conseguir o melhor para o clube. Meu objetivo a curto prazo é somar o meu grão de areia. Jogue quem jogue, óbvio que todos temos nossos nomes", explicou o meio-campista.
"Nós viemos para trabalhar, focar em um objetivo claro e dependerá do treinador quem vai jogar ou não. Não é uma competição. Quem venha que venha para colocar seu grão de areia para que o clube tenha o melhor em campo, ganhe muitos títulos e todos sejamos felizes", concluiu.
Carrascal ao lado do diretor José BotoAdriano Fontes/Flamengo
ESCOLHA PELO FLAMENGO
"Como todo o mundo sabe, o Flamengo é uma equipe grande, uma equipe que significa muito na América Latina. Não duvidei nem dois segundos em tomar a decisão de vir. Era um sonho de jogar na liga brasileira, por meu estilo de jogo. Creio que tomei a melhor decisão".
ARRASCAETA
"Creio que Arrascaeta tem diferente jogo. É um grande jogador. Há muitos anos nós sabemos quem é e suas condições. Creio que somos jogadores diferentes. Eu venho para colocar meu grão de areia, meu apoio. Todos os companheiros, todos jogamos e estamos bem. Que todos possamos jogar, fazer o que o treinador queira e o que o jogo peça".
COLOMBIANOS QUE PASSARAM NO BRASIL
"Estive falando com vários companheiros. Não só com (Richard) Ríos, mas com Berrío, que também jogou no Flamengo. Estive falando com Jhon Arias, que esteve no Fluminense, Rafael Borré, um grande amigo meu, jogamos juntos no River. Todos ficaram muito contentes com a minha chegada. Desejavam que me divertisse em campo, que era um futebol muito competitivo e também mais ou menos com as minhas características. Isso me deixou um pouco tranquilo. Óbvio que existe um nervosismo, mas somos profissionais e vamos levando adiante".
PRESSÃO NO FLAMENGO
"Sabemos que nos clubes grandes sempre está a pressão da torcida e da imprensa. Sabemos que temos que deixar isso um pouco de lado e focar sempre nos objetivos. Nem sempre se joga bem, às vezes temos dias ruins e isso não quer dizer que seja um jogador ruim. Sobre esse tema da pressão, é aceitar os erros e seguir trabalhando para ter a melhor versão de cada um. Por essa parte, creio que não tenho problemas".
CONTATO E CONVERSA COM DE LA CRUZ
"Estive falando com Nico. Jogamos juntos há um tempo. Mandei mensagem, e ele me disse: 'tem que vir para cá, é um grande clube, os torcedores, os jogadores e o grupo de trabalho se caracterizam por uma boa família'. Isso me entusiasmou muito mais. Essa sempre foi a minha decisão, desde o primeiro momento, estar aqui neste grande clube".
CONVERSA COM FILIPE LUÍS E FORMA DE JOGAR
"Pude falar com o treinador. Mais ou menos está me orientado como queria quando estava apresentando o projeto de como jogam, como atacam e como pressionam. Esteve me orientando mais ou menos o que queria praticamente de mim em certa posição. Tenho a virtude de ter jogado em diferente posições em várias equipes".
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