Publicado 04/12/2025 15:20
Rio - Nesta quinta-feira, dia seguinte do título do Brasileiro, os torcedores do Flamengo exibiram o orgulho de vestir preto e vermelho novamente e de comemorar duas taças importantes em tão pouco tempo. A sede da Gávea, localizada na Zona Sul do Rio, recebeu a visita de rubro-negros de longe e de perto. Eles fizeram questão de celebrar a nona conquista da Série A.
PublicidadeO comerciante Jeová Andrade, de 57 anos, viajou mais de 1.000 kms para acompanhar a partida da última quarta-feira, no Maracanã. Ele é da cidade de Paracatu, Minas Gerais, ao lado de Brasília, e falou da sensação única de celebrar uma conquista tão importante pelo Flamengo.
"Muita emoção, o Flamengo nos traz muitas alegrias, é um time de muitas glórias e conquistas. Não tem como explicar o que é ser o Flamengo, só quem é que pode explicar. Mais um título vem aí, no Intercontinental para fechar com chave de ouro", afirmou.
Campeão da Libertadores, no sábado, e do Brasileiro, nesta quarta-feira, o Flamengo faturou as duas taça em um intervalo de poucos dias. De olho no Intercontinental, o torcedor brincou e afirmou que já está vivendo uma abstinência de conquistas.
"Já estou em abstinência porque amanhã (sexta) vai fazer dois dias que eu não ganho um título. Fico chateado com isso. Estou ansioso para o jogo contra o Cruz Azul. Acho importante descansar bastante para buscar essa conquista", disse.
Já a carioca Julia Rosenthal, de 23 anos, não esteve presente na festa no Centro do Rio, no último domingo, para comemorar o título da Libertadores. Ela compareceu ao Maracanã para ver a vitória contra o Ceará e celebrar dois troféus em um dia.
"Eu não foi para a festa no domingo, fiquei comemorando no sábado até muito tarde, então para mim foi a comemoração da festa também. Conheci muitas pessoas no Maracanã, foi um momento incrível e especial", disse a jornalista, que afirmou não estar tão confiante para a disputa do Intercontinental.
"Acho difícil conseguir sonhar pela diferença grande. Também são três jogos em sete dias, com um desgaste grande da viagem, enfrentando um time que não está tão cansado. Tem esse problema, sonhar a gente sempre sonho, mas não consigo ficar tão positiva assim", opinou.
Natural de Campina Grande, na Paraíba, Jasen Amorim, de 50 anos, também fez um grande trajeto para acompanhar o Flamengo na conquista. Ele acredita que o clube carioca continuará ampliando seu domínio no futebol brasileiro e na América do Sul.
"Foi uma experiência única ser campeão dentro do Maracanã, com toda torcida dentro de caso. Foi fora do comum. Uma sensação diferente, ainda mais para mim, que não sou do Rio, saí de lá só para levantar a taça. Tem sido cada vez mais comum para o torcedor rubro-negro conquistar muitos títulos e acredito que irá continuar sendo", disse o empresário.
Presente na sede da Gávea, Antenor Barbosa Jr, de 63 anos, é filho de um atleta, que marcou época na história do Flamengo no remo. Ele reforçou a tradição do Rubro-Negro em vários esportes.
"Eu sou Flamengo, porque eu tive influência do meu pai, Antenor Barbosa, que era um timoneiro maravilhoso, ele era conhecido como "Mickey do Remo", multicampeão. Na época, o Flamengo não era tão campeão como agora, passou por um jejum de 1965 até 1972 sem ganhar nada e o nosso time era fraco. As nossas glórias naquela época eram através do remo. E o futebol agora vem nos dando muitas alegrias. É maravilhoso, é vencer, vencer, vencer", disse o advogado.
Com a colaboração de Érica Martin
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