Cuiabá rescindiu contrato de empréstimo de Clayson por causa de acusação de agressão a mulherAssCom Dourado

A negociação adiantada para contratar Clayson, do V-Varen Nagasaki, da segunda divisão do Japão, agitou os bastidores do Fluminense. Além das críticas de torcedores nas redes sociais pela contratação, sócios do clube pressionam a diretoria. O motivo vai além das quatro linhas: o atacante respondeu a uma acusação de agressão a uma mulher, mas foi absolvido na Justiça.
O caso aconteceu em 2021, quando ele era do Cuiabá. Danielle Sarti postou fotos e vídeos de ferimentos em que alegava terem sido causados por Clayson em um motel, onde estavam com outros dois homens e duas mulheres. No depoimento à PM, a jovem que tinha 21 anos disse que o atacante quebrou uma garrafa e a atacou.
Na época, o clube de Mato Grosso rescindiu o contrato de empréstimo, alegando que o jogador teria confessado a lesão corporal. Meses depois, o Bahia, que tinha os direitos econômicos do atacante, fez o mesmo e ele se transferiu para o Al-Faisaly, da Arábia Saudita.
Entretanto, o Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá arquivou o processo alegando falta de provas e mudança no depoimento da mulher. Na decisão, a juíza do caso, Maria Rosi de Meira Borba, mencionou que não era possível constatar a origem dos ferimentos e que  a jovem "sofreu um surto". Com isso, Clayson foi inocentado das acusações, assim como outros dois homens que estavam no motel.
Jogador de velocidade que atua pelo lado esquerdo, o atacante não tem característica de fazer gols. Ele tem contrato com o V-Varen Nagasaki até o fim de 2023 e o Fluminense tenta a liberação de graça, mas os japoneses gostariam de renovar.