Marlon Santos Marcelo Goncalves / Fluminense

Rio - Reforços do Fluminense para o segundo semestre, Daniel e Marlon Santos se conhecem muito bem. Os dois foram formados em Xerém e fizeram parte da mesma geração. No entanto, agora com ambos tendo 27 anos, o destino os colocou novamente no Tricolor, porém, apesar de fazerem parte do mesmo elenco novamente, o zagueiro e o meia têm objetivos bem diferentes nesta segunda passagem pelo clube das Laranjeiras.
O começo de Marlon Santos foi bem avassalador. Com apenas 19 anos, ele teve sua primeira oportunidade como titular do Fluminense e aproveitou. No ano seguinte, em 2016, o defensor já foi vendido pelo Barcelona e iniciou sua trajetória europeia. Com passagens por Nice, Suassolo, Shakhtar Donetsk e Monza, o zagueiro voltou ao Tricolor emprestado por um ano, porém, com uma opção de compra com valores bem acima das condições do clube carioca, a tendência é que após esse período, Marlon retome sua carreira no futebol europeu. O acerto com o Fluminense, além da oportunidade de voltar a atuar pelo clube que o revelou, também tem a ver com a proximidade com a seleção brasileira, que será comandada por Fernando Diniz.
"Claro que voltar e ter a possibilidade de ter um treinador com o mesmo perfil que o seu é de uma grande vantagem. Fico feliz por essa coincidência, essa casualidade. Agora é treinar, jogar e buscar objetivos mais altos", afirmou o zagueiro sobre ser comandado por Diniz.
Daniel - Marcelo Goncalves / Fluminense
DanielMarcelo Goncalves / Fluminense
Já Daniel teve um início mais tímido. Sua primeira sequência pelo Fluminense aconteceu em 2019, quando Marlon Santos já estava em sua quarta temporada europeia. Na ocasião, o meia tinha 23 anos, e foi titular do Fluminense durante todo o ano. Em 2020 se transferiu para o Bahia. Após viver bons momentos no clube nordestino, Daniel perdeu espaço e acabou vendo na possibilidade de voltar ao Tricolor e trabalhar com Fernando Diniz novamente uma chance de uma volta por cima na carreira, e de fazer parte de um elenco mais forte na luta por títulos.
"Acho que o ambiente é muito bem. Diniz tem essa preocupação de fazer os jogadores ficarem amigos. Pra mim é fácil, tem André, Martinelli e muita gente de Xerém. O Nino é o capitão e eu recebi ele em 2019. Creio que vai dar tudo certo com essa pegada e fome que o Diniz tem de vencer os jogos", disse o apoiador.