Fluminense enfrentará o Olimpia pelo segundo ano consecutivo na LibertadoresLucas Merçon/Fluminense

Rio - O Fluminense terá um grande desafio para chegar à semifinal da Libertadores. O Tricolor reencontra o Olimpia, do Paraguai, nesta quinta-feira (24), às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, pelo jogo de ida das quartas de final. No caminho rumo a glória eterna, o Time de Guerreiros terá que superar duas barreiras: o algoz paraguaio e uma fase que não consegue superar há 15 anos. 
Somente uma vez na história o Fluminense conseguiu superar a barreira das quartas de final. Em 2008, o Tricolor eliminou o São Paulo pelo placar agregado de 3 a 2, após uma vitória inesquecível com gol marcado por Washington no último minuto, no Maracanã. Em 2012, 2013 e 2021, o Time de Guerreiros parou nas quartas de final, sempre diante de rivais estrangeiros. 
Desde a vitória sobre o São Paulo, são 15 anos sem passar das quartas de final. Em 2012, o Fluminense foi eliminado pelo Boca Juniors, da Argentina. Em 2013, caiu para o Olimpia. Já em 2021, foi a vez do Barcelona de Guayaquil, do Equador. Nas três ocasiões, o Tricolor não venceu quando jogou em casa. Nos confrontos contra os paraguaios e equatorianos, empatou a ida em casa e foi eliminado jogando fora. 
No ano passado, o Fluminense reencontrou o Olimpia. No jogo de ida, venceu por 3 a 1, no Nilton Santos. A história parecia que seria diferente desta vez, mas o Tricolor foi derrotado por 2 a 0 no tempo normal e superado nos pênaltis, sendo eliminado na fase prévia da competição. Pelo segundo ano consecutivo, o Time de Guerreiros terá o algoz paraguaio pela frente. 
Mas desta vez o Fluminense terá algo que não teve do lado nas outras ocasiões: o Maracanã. Em 2023, são 24 partidas como mandante, 18 vitórias, quatro empates e uma derrota. São 22 jogos de invencibilidade. Na Libertadores, são quatro jogos, três vitórias, um empate, nove gols marcados e somente dois sofridos. O Tricolor tem uma média de 56 mil torcedores por jogo (a maior de sua história na competição).