Publicado 30/01/2024 15:28
A novela sobre a reforma do Estádio de Laranjeiras, que já dura alguns anos, continua e sem um prazo definido para receber partidas dos profissionais. A previsão agora é para o Campeonato Carioca de 2026, sendo que já foi para 2022, 2023 e 2024.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (30), o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt deu o novo prazo, enquanto aguarda que a Prefeitura do Rio envie o projeto de lei, para ser aprovado na Câmara dos Vereadores, de transferência do potencial construtivo da sede de Laranjeiras.
A expectativa é que, com a aprovação, o Fluminense possa arrecadar entre R$ 150milhões e R$200 milhões para iniciar as obras - que também incluem toda a sede - ainda em 2024. E se tudo der certo, terminar em 2025. Mas como o projeto prevê capacidade entre 6,5 mil e 8 mil pessoas, o estádio só seria utilizado pelo futebol no Carioca de 2026.
"A gente segue à espera de uma decisão da Câmara dos Vereadores. Nossa ideia é fazer a venda do potencial construtivo e o dinheiro ser revertido para a revitalização ampla de Laranjeiras. É embrionário, tem o projeto pronto e, se obtivermos a aprovação, partimos para o projeto executivo. Não é algo para agora nem para o início de 2025, é complexo. Acho que conseguimos deixar esse legado para 2026", afirmou.
A ideia do Fluminense é obter a aprovação do projeto de potencial construtivo de Laranjeiras, assim como o Vasco conseguiu com São Januário. Os dois casos são diferentes, mas há otimismo.
A sede das Laranjeiras é tombada como patrimônio cultural desde 1998. Para conseguir o dinheiro da reforma, o Tricolor venderia o potencial construtivo, que é maior do que o permitido para construções na sede. Essa "sobra" seria transferida para outro local da cidade, como na Zona Oeste.
Desta maneira, uma construtora poderia comprar do Fluminense esse potencial para construir, por exemplo, um prédio em um terreno na Barra. E o dinheiro arrecadado pelo clube teria de ser investido obrigatoriamente nas obras na sede de Laranjeiras.
Além de receber jogos dos profissionais do Fluminense de menor porte, o estádio seguiria recebendo o futebol feminino e as divisões de base.
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