Publicado 14/05/2024 07:20
Rio - Após quatro edições inteiras fora, o Fluminense está de volta à zona de rebaixamento do Brasileiro. Ao analisar o desempenho do Tricolor podemos dizer que a defesa tem papel decisivo na situação. O Tricolor é a equipe que mais sofreu gols até o momento na competição.
PublicidadeEm seis jogos, o Fluminense levou 12 gols, sendo vazado em todas as seis partidas que disputou no torneio: Bragantino, Bahia, Vasco, Corinthians, Atlético-MG e São Paulo. Apenas no clássico contra o Cruz-Maltino, o Tricolor sofreu menos de dois gols.
A situação é bem diferente dos últimos jogos na Libertadores e da única partida do Fluminense na Copa do Brasil na temporada. Na competição internacional, o Tricolor não sofreu gols contra seus dois últimos adversários (Cerro Porteño e Colo-Colo, ambos fora de casa) e também não foi vazado contra o Sampaio Corrêa, adversário da primeira fase.
O sistema defensivo é considerado um setor carente e o Fluminense acertou a contratação de Thiago Silva. Porém, o ex-zagueiro da seleção brasileira só poderá fazer sua estreia no dia 10 de julho, quando os jogadores que estavam no futebol europeu na última temporada poderão entrar em campo.
Flu sofreu 83% dos gols em bola aérea ou falha na saída de bola
O atual campeão da Libertadores parece ter ficado em 2023. O Fluminense ainda não deu sinais do time que encantou a América do Sul no ano passado e tem sofrido com os mesmos problemas a cada jogo. A derrota diante do São Paulo foi um roteiro conhecido dos tricolores nesta temporada: dificuldade para sair jogando do campo de defesa e para conter as bolas aéreas.
O Fluminense tem a pior defesa do Brasileirão com 12 gols sofridos em seis jogos (média de dois gols por partida). Os gols tem algo em comum: bola aérea e falhas na saída de bola. Assim o Tricolor sofreu 10 dos 12 gols — ou 83%. Em cinco ocasiões saiu na frente do placar, mas os erros custaram derrotas por virada ou empate. A exceção foi o Corinthians (derrotado por 3 a 0).
A única partida que o Fluminense conseguiu sustentar vantagem foi contra o Vasco — abriu 2 a 0, sofreu um gol e venceu por 2 a 1. Bahia e São Paulo conseguiram vencer de virada, enquanto o Bragantino chegou a virar, mas cedeu o empate. Já o Atlético-MG buscou o empate após ficar em desvantagem de 2 a 0 no placar.
Gols em bola aérea:
Bragantino — 2
Vasco — 1
Bahia — 1
Corinthians — 1
Atlético-MG — 1
São Paulo — 1
Gols em falhas na saída de bola:
Corinthians — 2
São Paulo — 1
Os problemas defensivos podem ser justificados com a saída do zagueiro Nino, negociado com o Zenit, da Rússia, e a lesão do volante André. O técnico Fernando Diniz não conseguiu encontrar uma solução caseira com improvisações para a ausência do capitão da conquista da Libertadores. O único reforço, até então, era Antônio Carlos, que não convenceu. Thiago Silva, por sua vez, só chega em julho.
Além disso, os adversários parecem ter encontrado um antídoto para conter o estilo de jogo de Fernando Diniz, e o treinador tem facilitado também a vida de todos. O técnico ainda não encontrou uma solução para conseguir fugir da marcação pressão dos rivais, que a cada jogo conseguem forçar erros e recuperam bolas na entrada da área tricolor. Se antes era raro cometer falhas na saída de bola, agora virou rotina.
Nem mesmo o título da Recopa foi o suficiente para amenizar as críticas na temporada. Sob desconfiança, o Fluminense volta a campo na próxima quinta-feira (16), às 19h (de Brasília), contra o Cerro Porteño, do Paraguai, no Maracanã, pela 5ª rodada da fase de grupos da Libertadores. O atual campeão da América é o líder do Grupo A e pode confirmar a classificação às oitavas de final.
O Fluminense tem a pior defesa do Brasileirão com 12 gols sofridos em seis jogos (média de dois gols por partida). Os gols tem algo em comum: bola aérea e falhas na saída de bola. Assim o Tricolor sofreu 10 dos 12 gols — ou 83%. Em cinco ocasiões saiu na frente do placar, mas os erros custaram derrotas por virada ou empate. A exceção foi o Corinthians (derrotado por 3 a 0).
A única partida que o Fluminense conseguiu sustentar vantagem foi contra o Vasco — abriu 2 a 0, sofreu um gol e venceu por 2 a 1. Bahia e São Paulo conseguiram vencer de virada, enquanto o Bragantino chegou a virar, mas cedeu o empate. Já o Atlético-MG buscou o empate após ficar em desvantagem de 2 a 0 no placar.
Gols em bola aérea:
Bragantino — 2
Vasco — 1
Bahia — 1
Corinthians — 1
Atlético-MG — 1
São Paulo — 1
Gols em falhas na saída de bola:
Corinthians — 2
São Paulo — 1
Os problemas defensivos podem ser justificados com a saída do zagueiro Nino, negociado com o Zenit, da Rússia, e a lesão do volante André. O técnico Fernando Diniz não conseguiu encontrar uma solução caseira com improvisações para a ausência do capitão da conquista da Libertadores. O único reforço, até então, era Antônio Carlos, que não convenceu. Thiago Silva, por sua vez, só chega em julho.
Além disso, os adversários parecem ter encontrado um antídoto para conter o estilo de jogo de Fernando Diniz, e o treinador tem facilitado também a vida de todos. O técnico ainda não encontrou uma solução para conseguir fugir da marcação pressão dos rivais, que a cada jogo conseguem forçar erros e recuperam bolas na entrada da área tricolor. Se antes era raro cometer falhas na saída de bola, agora virou rotina.
Nem mesmo o título da Recopa foi o suficiente para amenizar as críticas na temporada. Sob desconfiança, o Fluminense volta a campo na próxima quinta-feira (16), às 19h (de Brasília), contra o Cerro Porteño, do Paraguai, no Maracanã, pela 5ª rodada da fase de grupos da Libertadores. O atual campeão da América é o líder do Grupo A e pode confirmar a classificação às oitavas de final.
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