Publicado 08/11/2024 22:21
Após o duelo com o Internacional, nesta sexta-feira (9), perdido por 2 a 0 pela 33ª rodada do Brasileirão, o técnico Mano Menezes, do Fluminense, concedeu entrevista coletiva lamentando os cinco desfalques no time titular por suspensão. Quando questionado quanto à motivação do elenco para a reta final da temporada na luta contra o rebaixamento, Mano foi duro e focou na sequência.
O Fluminense não teve em campo Fábio, Thiago Santos, Ganso, Arias e Kauã Elias, que receberam cartão amarelo no empate em 2 a 2 com o Grêmio, no Maracanã. Mano Menezes destacou o peso disso diante de um adversário que não sabe o que é perder há 14 rodadas.
PublicidadeO Fluminense não teve em campo Fábio, Thiago Santos, Ganso, Arias e Kauã Elias, que receberam cartão amarelo no empate em 2 a 2 com o Grêmio, no Maracanã. Mano Menezes destacou o peso disso diante de um adversário que não sabe o que é perder há 14 rodadas.
"Temos todas as motivações do mundo. Quem está no Fluminense não precisa ser motivado para coisa nenhuma. Quem não tem motivação não pode estar aqui. Não temos casos como esse, os jogadores estão trabalhando pra isso. Vamos trabalhar bem nas duas semanas que temos pela frente e vamos nos preparar para vencer a primeira partida dentro de casa, que sempre é o que a gente tem que fazer. Não dá pra vencer dois jogos, não dá pra vencer três jogos, temos que vencer. Não podemos adiar essa questão de vencer", disse o técnico do Fluminense.
"Todo mundo sente a ausência de cinco titulares absolutos. Nós, certamente, não passaríamos sem sentir isso, ainda mais quando o adversário tem a melhor campanha do returno e que tem jogado bem contra todo mundo. Que tem feito uma série, se não me engano, chegou a 14 jogos sem perder. Tirando isso, é claro que nós podíamos ter feito melhor qualquer escolha", destacou.
"Todo mundo sente a ausência de cinco titulares absolutos. Nós, certamente, não passaríamos sem sentir isso, ainda mais quando o adversário tem a melhor campanha do returno e que tem jogado bem contra todo mundo. Que tem feito uma série, se não me engano, chegou a 14 jogos sem perder. Tirando isso, é claro que nós podíamos ter feito melhor qualquer escolha", destacou.
Mano Menezes aproveitou a oportunidade para guardar questões sobre avaliação do elenco, e que o momento pede apenas foco na luta contra a queda para a Série B.
"Internamente nós temos as nossas avaliações, internamente nós conversamos muito sobre isso, a hora agora é de tirar o Fluminense da situação que ele está. Depois que terminar a temporada, acho que é hora de fazer a avaliação, e certamente ela não vai ser expondo esse ou aquele publicamente que não é interesse de ninguém."
"Internamente nós temos as nossas avaliações, internamente nós conversamos muito sobre isso, a hora agora é de tirar o Fluminense da situação que ele está. Depois que terminar a temporada, acho que é hora de fazer a avaliação, e certamente ela não vai ser expondo esse ou aquele publicamente que não é interesse de ninguém."
Veja outras respostas de Mano Menezes:
Críticas da torcida
"O torcedor tem a avaliação, a gente respeita a avaliação, mas eu posso garantir ao torcedor que falta de interesse não há. O que há é um ano que começou difícil e veio se arrastando. E agora ao estar na situação que está de pressão extrema, porque não é fácil jogar nessa pressão extrema. Alguns sentem mais, outros sentem menos. Alguns já passaram por situação como essa, outros estão passando pela primeira vez, porque o clube grande não é normal de estar aí. Nessa hora é trabalhar, falar pouco, porque não vai ajudar nada nós tornarmos as situações públicas. Quando terminar tudo isso, fazer a avaliação correta para o Fluminense e para o futuro do Fluminense."
Samuel Xavier e Guga juntos
Samuel Xavier e Guga juntos
"No ano passado, um time (Palmeiras) foi campeão brasileiro com dois laterais direitos. Então, o problema não são os dois laterais. Fazer bem as coisas que você se propõe a fazer. E Guga não jogou de ponta direita. Guga jogou na segunda linha do meio campo, a gente fez duas linhas para defender. E a missão dele no primeiro tempo era fazer isso."
Time inofensivo
Time inofensivo
"A gente tem sofrido bastante no ano porque marcamos poucos gols. Então quando temos o nosso momento, quando controlamos o jogo mais, a equipe não está conseguindo definir o jogo a seu favor. Isso obriga o técnico a traçar estratégia como foi a estratégia do primeiro tempo. A gente sabia que ia sofrer ofensivamente, com poucas oportunidades, mas queria estabelecer primeiro uma contenção dessa força do adversário, desse volume de jogo, para depois, na segunda parte, também estar apto para vencer. Só que de novo, quando nós tivemos mais posse, quando nós tivemos mais bola, a gente encontra essa dificuldade que vem se repetindo durante a temporada."
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