Segundo Elias Eberhardt, organizador da AJP Brasil e das demais etapas no continente, o país terá um papel central no projeto(Foto: Divulgação)

Há mais de 11 anos, a AJP (Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro) estreita os laços entre os Emirados Árabes e o Brasil, consolidando-se como uma das principais forças no desenvolvimento do jiu-jitsu mundial. Em 2025, a organização dá um novo salto em sua expansão: o objetivo é realizar 200 etapas na América do Sul, com o Brasil como epicentro dessa ambiciosa empreitada.

De acordo com Elias Eberhardt, organizador da AJP Brasil e das demais etapas no continente, o país terá um papel central nesse projeto. “No Brasil, teremos um total de 120 eventos entre Gi e No-Gi, com um montante de US$ 200 mil (R$ 1.132.000,00 na cotação do dia) em premiações”, revela.

O calendário já conta com etapas confirmadas em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Brasília, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Pará e Amazonas. Além disso, o Acre será um dos destaques, recebendo uma etapa do circuito pela primeira vez.

A expansão não se limita ao território brasileiro. A AJP Brasil também levará suas competições para outros países da América do Sul, incluindo Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Equador e Peru.

Um dos grandes eventos do ano será o tradicional Grand Slam do Rio, marcado para os dias 18, 19 e 20 de julho de 2025, novamente na Arena Carioca 1, na Barra da Tijuca.

Para viabilizar essa expansão, a AJP Brasil conta com uma rede de parceiros estratégicos. “Nossas principais parcerias são as organizações e organizadores locais, que viabilizam o crescimento do esporte em suas regiões. Em todos os estados, temos um responsável realizando nossos projetos”, destaca Elias.

Essa estrutura descentralizada permite que a AJP Brasil mantenha um padrão de excelência em suas competições, ao mesmo tempo em que fortalece as bases do jiu-jitsu em cada comunidade.

O desafio de realizar 200 etapas em uma única temporada reflete a ambição da AJP em consolidar-se como a principal plataforma de jiu-jitsu competitivo do mundo. “Nosso objetivo é fortalecer ainda mais essa relação entre os Emirados Árabes e o Brasil, que já dura mais de 11 anos, e levar o esporte a novos patamares”, encerra o organizador.