A cerimônia aconteceu no Kaseya Center, com a presença da própria Amanda, que foi ovacionada pela torcida presente. Visivelmente emocionada, a “Leoa”, atualmente com 36 anos, foi cumprimentada por Dana White e Bruce Buffer, e recebeu o reconhecimento pela carreira que a consagrou como a maior lutadora de MMA de todos os tempos — status refletido tanto nos números quanto na qualidade das adversárias que derrotou.
Além de ser a primeira mulher a conquistar dois cinturões em categorias diferentes e defendê-los de forma alternada, Amanda Nunes também é a única atleta da história do UFC (homem ou mulher) a ter derrotado simultaneamente todas as campeãs anteriores de sua divisão.
Apesar da aposentadoria, a baiana voltou aos holofotes nesta semana ao participar da coletiva de imprensa do UFC 316, evento que será realizado em junho e marca o duelo entre Julianna Peña e Kayla Harrison pelo título peso-galo.
Durante o evento, Dana White foi questionado sobre a possibilidade de Amanda Nunes retornar para enfrentar a vencedora da disputa. A reação da ex-campeã — um aceno afirmativo com a cabeça — reacendeu os rumores sobre um possível retorno ao octógono, quase dois anos após sua última luta.
Caso a Leoa opte por voltar, o cenário ideal já está desenhado: uma trilogia contra Julianna Peña ou um supercombate inédito contra Kayla Harrison, bicampeã olímpica de Judô e ex-campeã da PFL. Seja qual for a decisão, o impacto de Amanda Nunes no esporte é inegável — e agora, eternizado no Hall da Fama do UFC.
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