Mauricio Barbieri (esq.) e Paulo Bracks (dir) no CT Moacyr Barbosa, do VascoDaniel RAMALHO/VASCO

Rio - A reforma e ampliação do CT Moacyr Barbosa, do Vasco, segue sem definição. A 777 Partners, maior acionista da SAF do clube, ainda não deu prazo para iniciar o investimento por causa da falta de segurança jurídica. O clube busca a regularização do terreno junto à Prefeitura do Rio, mas avalia a troca de centro de treinamentos. 
"É um terreno municipal, onde a prefeitura passou à associação dentro de algumas regras. Existe uma série de problemas de transferência de propriedade. A gente tem conversado bastante com a prefeitura nesse sentido. Eu não posso fazer um investimento grande no CT sem ter a total propriedade desse terreno", disse Luiz Mello, CEO do Vasco, na entrevista coletiva da última quarta-feira (12). 
A 777 Partners colocou como prioridade o investimento na reforma e ampliação do CT Moacyr Barbosa. O grupo americano entende que o investimento na estrutura é fundamental para a melhora da performance dentro de campo. Como o terreno foi cedido pelo governo municipal, os investidores entendem que o terreno pode ser retirado do clube a qualquer momento.
Além disso, a questão da violência na Cidade de Deus, que fica ao lado do CT Moacyr Barbosa, também causa preocupação ao grupo americano. Nos últimos meses, tem ocorrido operações frequentes na comunidade. O clube chegou a trocar o local de treinamento por conta das operações em algumas ocasiões para não colocar em risco a segurança dos funcionários.