Luiz Mello e Paulo Bracks - VascoDaniel RAMALHO/CRVG

Rio - O Vasco vive um momento conturbado dentro e fora dos gramados. Enquanto dentro das quatro linhas o time não vence há oito jogos e está em penúltimo lugar no Brasileirão, nos bastidores existe um racha entre o clube associativo e a SAF. Segundo o "ge", o centro das críticas internas é o CEO da SAF, Luiz Mello.
A forma de condução esportiva e administrativa do futebol é o principal alvo das críticas. Ainda existe uma cordialidade entre as partes, que se reúnem com frequência, mas existem críticas veladas. Na semana passada, o presidente Jorge Salgado esteve no CT Moacyr Barbosa. 
No centro da turbulência, Luiz Mello não tem boa relação com alguns dirigentes do clube associativo, que chegaram a pedir sua saída horas após ser anunciado como CEO da SAF, em agosto do ano passado. Ele já era CEO do Vasco desde janeiro de 2021 e possuía divergências internas. 
Por outro lado, a SAF defende o CEO e considera as críticas uma perseguição política. O Vasco está em ano eleitoral e, em novembro, os sócios vão eleger o futuro presidente da associação - que possui 30% dos direitos do futebol.
Apesar das críticas sobre a forma de condução esportiva e administrativa do futebol, principalmente em relação a falta de transparência, o clube associativo não pode fazer nada além de cobrar melhorias. Já a saída de Luiz Mello só pode ser cobrada em casos extremos, como um rebaixamento.
O Vasco volta a campo no próximo domingo (11), às 16h (de Brasília), contra o Internacional, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em penúltimo lugar, o Cruz-Maltino tenta se recuperar da goleada por 4 a 1 diante do Flamengo e encerrar o jejum de oito partidas.