Diretor executivo da SAF do Vasco, Luiz Mello, e o diretor de futebol, Paulo Bracks, estão pressionados pelo clube associativoDaniel Ramalho / Vasco

Além da crise em campo, o Vasco ainda sofre com a pressão do clube associativo sobre o diretor executivo da SAF, Luiz Mello. Um grupo de conselheiros fez uma denúncia interna contra o dirigente, alegando que ele era sócio-torcedor do Flamengo quando assumiu o cargo e, por isso, pedem que a posse dele seja anulada. Ou seja, que ele saia do cargo.
O Vasco está em fase de apuração das denúncias, segundo informação do site 'Uol' que foi confirmada por O DIA. A questão polêmica diz respeito ao Termo de Posse da Diretoria assinado por Luiz Mello em 31 de agosto de 2022.
Nela, o diretor executivo declarou não ter vínculo, "direta ou indiretamente com clube ou entidade de prática desportiva, exceto pelo acionista fundador (Vasco)". Entretanto, recentemente, foram divulgadas nas redes sociais imagens do CPF de Mello ligado ao programa de sócio-torcedor do Flamengo à época, o que gerou a denúncia.
A relação do diretor executivo da SAF com membros do clube associativo é tensa desde o ano passado e há muita pressão para que ele deixe o cargo. Mello participou das negociações de venda para a 777 Partners como CEO do Vasco e depois aceitou assumir a mesma função na SAF, o que irritou conselheiros e sócios.
A palavra final sobre o futuro de Mello é da SAF, comandada pela 777 Partners que detém 70% das ações. E, no momento, ela não está disposta a fazer uma troca no comando.