São Januário é a casa do VascoFoto: Daniel Ramalho/Vasco Da Gama
O recurso apresentado pelo Cruz-Maltino pedia a liberação de São Januário sem qualquer tipo de restrição. No entanto, o desembargador José Roberto Portugal Compasso liberou apenas partidas com portões fechados.
Veja um trecho da decisão:
"A vedação da presença de torcedores/consumidores afasta, por si só e em elevado grau, os riscos descritos na inicial da ação civil pública e que serviram de fundamento para a douta decisão agravada.
Presume-se que o agravante dispõe de todas as autorizações exigidas em lei, uma vez que, evidentemente, a fiscalização por parte das autoridades administrativas deve ser contínua. A ausência de público permitirá a segurança dos profissionais que, eventualmente, vieram a atuar no estádio.
Nessas circunstâncias, para realização de jogos de futebol com 'portões fechados' não se vislumbra riscos de dano".
Na última segunda-feira (26), o Vasco foi obrigado a mandar o jogo contra o Cuiabá em outro local por conta da interdição de São Januário. A partida foi realizada no Luso-Brasileiro, estádio da Portuguesa, e o time da Colina venceupor1a0.
A derrota do Vasco dentro de casa para o Goiás, no último dia 22, que resultou no décimo jogo seguido sem vitória, provocou a ira dos torcedores e transformou São Januário em uma verdadeira praça de guerra. Logo após o apito final, objetos e sinalizadores foram atirados no gramado.
Fora do estádio, o cenário foi ainda mais caótico. Alguns torcedores chegaram a conseguir invadir o estacionamento e amassaram os carros de alguns jogadores e de um dos árbitros.
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