São Januário é a casa do VascoDaniel Ramalho/Vasco Da Gama
Advogados do Vasco se manifestam após a decisão da Justiça de manter São Januário sem público
A Segunda Câmara de Direito Privado decidiu por dois votos a um
Rio - Os advogados do Vasco conversam com a imprensa nesta quarta-feira, 30, após a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) de manter a proibição de público em São Januário. Tanto Gisele Cabrera, diretora jurídica do Cruz-Maltino, e Marcelo Figueira, advogado do Vasco, falaram sobre os próximos passos e destacaram que o clube continuará na Justiça em busca de seus direitos.
"Nós vamos continuar lutando. O Vasco, a Barreira do Vasco, e a torcida do Vasco não podem mais ser prejudicados. Vamos adotar todas medidas possíveis para que o Vasco continue obtendo êxito nos seus direitos. Não só na nossa posição em relação ao Maracanã como também na liberação completa de São Januário. Nós precisamos disso, a torcida precisa disso e a Barreira do Vasco precisa de São Januário de volta", disse Gisele Cabrera.
"Tivemos um voto favorável, mas não foi o suficiente. O Vasco, agora, entende que, com base no direito que ele tem, vai levar recorrer a Brasília, vai levar o caso a Brasília para que seja analisado pelos ministros do STJ" completou Marcelo Figueira.
O CASO
Na tarde desta quarta-feira, 30, o TJ-RJ decidiu por dois votos a um manter a proibição de público em São Januário. O Vasco, como disse o próprio advogado, irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça.
Em paralelo, o Cruz-Maltino tem conversas com o Ministério Público do Rio de Janeiro por um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC). Caso isso se proceda, o processo se extingue, e São Januário será liberado para o uso.
O caso foi julgado pela Segunda Câmara de Direito Privado em sessão presencial na sede do tribunal, no Palácio da Justiça, Centro do Rio. A relatora desembargadora Renata Cotta e o desembargador Carlos Santos de Oliveira votaram contra a abertura. Eles consideraram prematura a liberação do estádio até a realização da perícia, que, antes determinada para ficar pronta em 30 dias, ainda não está concluída.
Por outro lado, a desembargadora Andréa Pacha queria que o estádio fosse liberado para receber público e deu o único voto a favor da liberação de público no estádio.
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