Publicado 07/05/2024 15:33
Rio - Gary Medel vive um momento conturbado no dia a dia do Vasco. Sem entrar em campo nos dois últimos jogos por opção técnica, o chileno tem enfrentado rejeição de boa parte do elenco desde que agrediu o atacante Cauã Paixão, de 19 anos, em janeiro. A informação foi dada primeiramente pelo site "ge".
PublicidadeO desentendimento entre Medel a Cauã aconteceu quando o time estava concentrado para enfrentar o Nova Iguaçu, em Uberlândia, ainda na primeira fase do Campeonato Carioca. O jovem entrou no elevador do hotel mexendo no celular e não cumprimentou Medel e outros jogadores presentes. O zagueiro não gostou nada da atitude e deu um tapa com força na nuca do atacante, que reagiu e iniciou uma discussão.
Depois, Medel deu um segundo tapa em Cauã e os dois começaram a trocar socos, precisando ser separados pelos companheiros. Durante a confusão, o chileno chegou a morder o garoto. Menos de um mês após o ocorrido, Cauã foi emprestado ao América-RN.
Relacionamento ruim é antigo
Os problemas de relacionamento envolvendo Medel já existiam antes do episódio com Cauã Paixão, que agravou a situação. O zagueiro chileno enfrenta resistência de jogadores brasileiros e não faz questão de interagir com os mais jovens. No ano passado, a rejeição ao jogador foi abafada por conta de suas boas atuações na reta final do Brasileirão e o respeito do ex-técnico Ramón Díaz, que o considerava um dos mais importantes do grupo.
Com os estrangeiros, Medel ainda consegue manter boa relação. O camisa 17 é visto com frequência ao lado de Vegetti e Galdames e também era próximo de Ramón e Emiliano Díaz, que deixaram o clube há dez dias.
Na época de Ramón Díaz, Medel era muito prestigiado pela comissão técnica do Vasco. O zagueiro foi titular em 32 dos 41 jogos do argentino à frente do clube e peça-chave na permanência da equipe na Série A. Além disso, recebeu a braçadeira de capitão da equipe.
Com Rafael Paiva no comando interino, a história tem sido diferente. Medel não foi utilizado contra Fortaleza e Athletico-PR e deve seguir assim nos próximos jogos. Internamente, jogadores e funcionários consideram o chileno "arrogante e segregador".
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