Publicado 31/05/2024 15:40
Rio - Apresentado pelo Vasco nesta sexta-feira (31) em São Januário, ao lado do técnico Álvaro Pacheco, o diretor-executivo de futebol Pedro Martins falou em "otimismo" na negociação pelo meia Philippe Coutinho. Segundo o dirigente, o desejo do jogador de voltar a São Januário é um ponto que tem contado a favor para tentar a liberação junto ao Aston Villa-ING.
Publicidade"Falando em transferências, parte desse diagnóstico do que era o Vasco foi na análise financeira, para sabermos o que fazer na janela. Uma das grandes compreensões que temos é que o Vasco tem um orçamento limitado, o clube não está com cofres cheios. Isso leva diretamente ao fato de o Coutinho querer estar aqui. A briga do Coutinho não é financeira, não vamos ao mercado para oferecer mais dinheiro pelo Coutinho. Estamos fazendo uma conversa com alguém que quer estar no Vasco, que optou por isso. A opção dele não está atrelada de investimento, mas, sim à capacidade de entendimento do que é o projeto do Vasco hoje e a importância que ele tem nesse cenário. É por aí que as conversas caminham", afirmou Pedro.
"Não dá para cravar que ele vem, mas dá para demonstrar otimismo porque, quando o jogador quer vir, é fundamental e importante. Se isso vai demorar muito mais ou muito pouco, vai depender de uma série de outras questões. Mas o fato de ele querer estar aqui é muito forte para que essa negociação caminhe bem", completou.
O novo dirigente também comentou sobre as mudanças no clube com a disputa judicial entre o Vasco associativo e a 777 pelo controle da SAF.
"Desde a decisão judicial, o Pedrinho foi muito cuidadoso para fazer algumas ligações importantes. Ele fez uma ligação com o Lúcio para alinhar os detalhes e construir essa entrada dele no aspecto operacional. E ele me liga para uma conversa no mesmo nível, para entender o planejamento, o que a gente estava pensando, quais os movimentos. Ele está muito preocupado com o ambiente no CT, como o CT está sendo impactado com isso. E todas as conversas foram muito positivas, está todo mundo pensando no bem do Vasco. Eu tenho visto com muito otimismo a entrada dele. Não foi uma entrada abrupta, muito pelo contrário. Foi muito suave, tranquila e pacífica", garantiu o diretor.
"Todas as conversas não foram de mudança de planejamento, mas de continuidade e de fortalecimento de tudo que está sendo feito. Hoje teve conversa com os atletas. Desde então a gente tem trocado muita ideia, eu tenho visto muita sinergia tanto no pensamento dele, no pensamento do Lúcio... Se dá para resumir em uma frase, acho que a gente está muito unido e trabalhando em prol do Vasco", afirmou.
Autonomia
"Eu estou aqui para desenvolver o projeto de futebol do clube. Não quero a chave do clube, não quero ser o dono do Vasco. Fui contratado por um clube que tinha dono e que tinha uma diretriz esportiva. Hoje o clube tem um presidente, que também tem uma diretriz. Vamos trabalhar dentro disso. O que é importante: não vamos ao mercado fazer algo que o Vasco não pode executar. Se isso é autonomia, eu não sei. Mas só vamos fazer o que o clube puder pagar. Temos que parar tudo e pensar no futuro dessa instituição."
Situação de Medel
"Até o momento o clube não recebeu nenhuma proposta de saída de jogadores, até porque tem uma distância para a janela. Quando acontecer, vamos avaliar caso a caso, sentar com os jogadores, com o Álvaro e entender se essa saída pode fazer sentido, se pode fazer bem para o jogador. Isso vai ser uma construção com toda equipe técnica e com os próprios jogadores."
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