Pedrinho ao lado do vice jurídico, Felipe CarregalHugo Perruso/Agência O Dia
Rio - Vice-presidente jurídico do Vasco, Felipe Carregal voltou a fazer críticas à gestão da 777 Partners na SAF do clube. Em entrevista à VascoTV, o dirigente afirmou que o salto de R$ 350 milhões nas dívidas do clube, que atualmente chega a R$ 1,4 bilhão, é resultado da má administração da empresa norte-americana.
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"Sempre bom relembrar que a Vasco SAF, diferente de outras SAF's do Brasil, nasce devendo R$ 700 milhões. Se você tem uma empresa que, na origem, está devendo R$ 700 milhões, o que você faz? Qual é a primeira medida que tem que tomar? Tem que atacar essa dívida. Porque o custo dessa dívida é altíssimo. Imagina R$ 700 milhões rodando juros e correção mensalmente. Então a primeira coisa que tem que fazer é atacar e diminuir essa dívida. Isso não foi feito", disse Carregal.
"Não foi feito, apesar do Conselho Fiscal da SAF alertar isso várias vezes. Eles sabiam que não tinham capacidade de controlar as finanças da SAF sem atacar a dívida, isso está claro nos pareceres do Conselho Fiscal. Eles simplesmente ignoraram todos os alertas que foram dados", completou.
"Sempre bom relembrar que a Vasco SAF, diferente de outras SAF's do Brasil, nasce devendo R$ 700 milhões. Se você tem uma empresa que, na origem, está devendo R$ 700 milhões, o que você faz? Qual é a primeira medida que tem que tomar? Tem que atacar essa dívida. Porque o custo dessa dívida é altíssimo. Imagina R$ 700 milhões rodando juros e correção mensalmente. Então a primeira coisa que tem que fazer é atacar e diminuir essa dívida. Isso não foi feito", disse Carregal.
"Não foi feito, apesar do Conselho Fiscal da SAF alertar isso várias vezes. Eles sabiam que não tinham capacidade de controlar as finanças da SAF sem atacar a dívida, isso está claro nos pareceres do Conselho Fiscal. Eles simplesmente ignoraram todos os alertas que foram dados", completou.
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O dirigente também destacou que a 777 realizou contratações de jogadores com valores muito acima do ideal, o que prejudicou o planejamento financeiro da SAF.
"Em paralelo, sem pagar a dívida, eles começaram a gastar em jogadores. E hoje a gente percebe que essas contratações foram feitas por valores acima do mercado, alguns jogadores chegaram ao Vasco ganhando três, quatro, cinco vezes mais que ganhavam em outros times, sem nenhuma justificativa aceitável para isso", afirmou.
"E pior, o que eles fizeram com esse custo? Empurraram para frente. Mas empurraram sem gerar novas receitas e sem atacar as dívidas. Isso, para mim, reforça mais uma vez que tipo de gestão a 777 fez à frente da Vasco SAF. Mais uma vez só reforça o que a juíza disse na decisão que deferiu o pedido (De recuperação judicial), que a 777 é, sim, uma das responsáveis pela crise econômico-financeira que atingiu a SAF", finalizou Carregal.
A 777 está afastada do controle da SAF desde maio, quando a Justiça devolveu o controle do futebol ao clube associativo, presidido por Pedrinho. Em fevereiro, o clube foi limitado na gestão da empresa e passou a depender de autorização judicial para eventuais transações financeiras, alienação de ativos ou reorganização societárias.
O dirigente também destacou que a 777 realizou contratações de jogadores com valores muito acima do ideal, o que prejudicou o planejamento financeiro da SAF.
"Em paralelo, sem pagar a dívida, eles começaram a gastar em jogadores. E hoje a gente percebe que essas contratações foram feitas por valores acima do mercado, alguns jogadores chegaram ao Vasco ganhando três, quatro, cinco vezes mais que ganhavam em outros times, sem nenhuma justificativa aceitável para isso", afirmou.
"E pior, o que eles fizeram com esse custo? Empurraram para frente. Mas empurraram sem gerar novas receitas e sem atacar as dívidas. Isso, para mim, reforça mais uma vez que tipo de gestão a 777 fez à frente da Vasco SAF. Mais uma vez só reforça o que a juíza disse na decisão que deferiu o pedido (De recuperação judicial), que a 777 é, sim, uma das responsáveis pela crise econômico-financeira que atingiu a SAF", finalizou Carregal.
A 777 está afastada do controle da SAF desde maio, quando a Justiça devolveu o controle do futebol ao clube associativo, presidido por Pedrinho. Em fevereiro, o clube foi limitado na gestão da empresa e passou a depender de autorização judicial para eventuais transações financeiras, alienação de ativos ou reorganização societárias.
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