Fábio Carille assumiu a responsabilidade pelo time reserva em derrota do VascoDikran Sahagian/Vasco
Fábio Carille citou a maratona de jogos e de viagens para optar por mandar a campo um time praticamente reserva na derrota do Vasco por 3 a 0 para o Corinthians. O treinador, que só mandou a campo três titulares e depois colocou outros três no segundo tempo, demonstrou receio em perder jogadores por lesão.
"A decisão final da escalação é minha. Em algum momento teria que fazer isso. Jogamos domingo e quarta, com viagem. Depois tem (jogos) terça, sábado e terça novamente, no Ceará. Os números mostraram que deveríamos ter uma certa preparação. Perdi o Coutinho duas vezes esse ano. Temos que controlar, sim", explicou-se.
Carille também comentou a opção de mandar Vegetti a campo aos 12 minutos do segundo tempo, quando o Vasco já perdia por 2 a 0.
"Nenhum jogo faltando 20, 25 minutos está definido. Se faz um gol, o jogo muda. É um guerreiro, privilegiado fisicamente, tem 37 anos. Se quero intensidade, não dá para cobrar.É nossa luta diária, tenho que deixar todos preparados. Todos vão jogar, vamos precisar de todos. São dez jogos no mês, com viagens, altitude... Não podemos reclamar, mas sim achar alternativas", afirmou.
O treinador também avaliou os muitos erros cometidos pelo Vasco na partida deste sábado (5), o que motivou um forte desabafo de Vegetti na saída de campo.
"Voltamos, no meu modo de ver, a errar e perder a confiança. Isso não é de hoje, é de anos atrás pelo os que estão aqui me falam. O futebol é um jogo de erros. Para mim, isso voltou. Estava um jogo controlado, saímos errado e tomamos o gol. Depois nos perdemos dentro de campo. É um trabalho de conscientização", completou.
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