Felipe comanda o Vasco interinamenteLeandro Amorim / Vasco da Gama

Salvador - Felipe analisou a derrota do Vasco para o Vitória por 2 a 1, neste sábado (10), pelo Brasileirão. O Cruz-Maltino atuou com um homem a mais desde o primeiro tempo e, mesmo assim, levou a virada do Leão. Por isso, o treinador interino classificou o resultado como "péssimo". Ele ainda apontou que o  time se abalou com o gol de empate do adversário.
"Resultado péssimo, em relação a jogar com um a mais desde o primeiro tempo e você não sair vencedor é muito ruim. O jogo estava controlado, apesar de não termos criado inúmeras chances. O jogo estava controlado e, infelizmente, em duas bolas paradas... Enfim, com um jogador a mais, você tomar dois gols de bola parada é realmente inadmissível. Para o Vasco da Gama, com a grandeza que o clube tem, é inaceitável esse tipo de derrota", analisou Felipe.
"O jogo estava controlado, mas depois da desatenção no gol de bola parada, o Vitória cresceu no jogo, e gente psicologicamente se abalou. Não conseguimos mais controlar o jogo, sofremos algumas transições ofensivas. A parte mental realmente abalou bastante depois do gol de empate", prosseguiu.
Esta deve ter sido a última partida de Felipe à frente do Vasco. Isso porque o Cruz-Maltino acertou a contratação de Fernando Diniz, que deve estrear contra o Lanús, às 21h30 da próxima terça-feira, na Sul-Americana.
"O Sforza é um atleta profissional na essência da palavra. Não estava jogando, mas fez por merecer essa oportunidade. Hugo Moura estava desgastado, vinha numa sequência de jogos atuando 90 minutos. (Sforza) Jogou bem. Loide é um jogador que precisa de um tempo de adaptação. Em alguns momentos, ele faz boas jogadas. Em outros, parece displicente. Também está vindo de uma temporada na Turquia".
"O imediatismo do futebol acaba atrapalhando um pouco quando o atleta chega. Cada um tem sua maneira de se adaptar. O Nuno correspondeu muito bem, apesar da maratona de jogos, a que não está acostumado. Com a chegada de Fernando Diniz, isso vai motivar a todos, tem uma maneira de trabalhar. Diniz é um cara que consegue extrair o máximo desses atletas que, mentalmente, estão abalados. A gente tenta priorizar isso. Futebol não é só a parte física, mas a parte mental é fundamental. Depois do gol de empate, acabamos sofrendo bastante", pontuou Felipe.