Sob comando de Diniz, o Vasco soma 14 pontos e ocupa a 14ª posição na tabela do Campeonato BrasileiroMatheus Lima / Vasco

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Rio - Técnico do Vasco, Fernando Diniz analisou o empate em 1 a 1 com o Grêmio, neste sábado (19), em São Januário, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. O comandante elogiou o desempenho cruz-maltino, que teve o domínio durante a maior parte do confronto, e criticou a arbitragem de Felipe Fernandes de Lima (MG).
"Estou frustrado pelo resultado, mas satisfeito pela produção do time. Produzimos para vencer e talvez até por uma goleada. Finalizamos 31 vezes", iniciou o treinador em entrevista coletiva. 
"Acho que a arbitragem influenciou muito negativamente em todos os sentidos. Quanto mais o jogo parava, mais ele gostava. Não permitiu uma finalização clara no primeiro tempo. O lance do gol do Hugo Moura é muito discutível, e achei pênalti no Vegetti no segundo tempo. Achei a condução muito prejudicial para quem queria jogar", complementou. 
Agora, o Gigante da Colina vira a chave para a Sul-Americana. O próximo compromisso será contra o Independiente del Valle, do Equador, na terça-feira (22), às 21h30 (de Brasília), em São Januário, pelo jogo de volta dos playoffs.
Para avançar às oitavas de final, o Vasco precisará vencer por cinco gols de diferença, já que foi goleado na ida por 4 a 0. Em caso de empate no placar agregado, a vaga será definida nos pênaltis.
"Acho que se produzirmos como hoje, temos chance de reverter. Produzimos para fazer quatro gols. É um resultado muito difícil, mas acredito que é possível. Faremos o máximo. Convoco o torcedor para vir e nos apoiar. Vai ser uma força a mais para nós", comentou Diniz. 

Confira outras respostas de Fernando Diniz

. Protesto no CT: "Encarei com naturalidade. Essas coisas acontecem no futebol brasileiro. Os jogadores assimilaram bem. Os torcedores também mostraram que estão juntos com o time. Acabou sendo positivo. Para jogar no Vasco, é necessário assimilar a torcida, que tem todo o direito de cobrar, xingar. Fizeram um protesto justo. Não teve violência.Eu gosto muito da torcida do Vasco. Tem uma força muito grande. É uma torcida muito machucada Quando estiveram lá, falei que os jogadores erram, mas que é um dos times em que estive onde os jogadores mais trabalham".
. Vaias da torcida: "Acho que assimilaram bem. Piton jogou muito bem, marcou o principal jogador do Grêmio e conseguiu se apresentar no ataque. O João Victor, de maneira geral, também fez uma boa partida. E o Lucas Freitas também. Ao mesmo tempo que a torcida vaia, você vê que depois quer aplaudir. Os jogadores precisam ser fortes, para seguir e vencer. Vencendo, tudo ameniza. Precisamos ganhar jogo. E hoje era jogo para ganhar. É muito difícil produzir o que produzimos. Infelizmente não vencemos".
. Empate afeta o psicológico?: "Não acho. Psicologicamente, reagimos muito bem quando tomamos o gol. Se tivesse um problema de ordem emocional, o time afundaria e o Grêmio cresceria. Foi ao contrário, mas infelizmente não saímos com a vitória".
. Mateus Carvalho na vaga de David influenciou no resultado?: "O time não recuou. O empate não teve absolutamente nada a ver com a substituição. Chutamos bolas para frente que não precisávamos. Não tivemos calma para buscar o segundo gol".
. Pouco uso do banco: "O time não estava mal. Se o David não machuca, de repente não tinha mexido. Demoraria muito mais. Não vou mexer no time porque tem cinco substituições. Não é obrigatório. Ainda não estão todos na mesma página tática. Mudo quando acho que vai melhorar o time".
. Desempenho de David: "Voltou muito bem. É um jogador que gosto muito, já tentei trabalhar com ele em outros clubes. Desde que voltou de lesão, está indo bem nos treinos. Tinha uma preocupação, o ideal para ele talvez fosse jogar 45 minutos. Pela necessidade, sem o GB, precisou jogar mais e teve um rendimento muito bom. Além de ser um grande profissional, é muito querido".
. Mateus Carvalho: "É um jovem, que tem bons recursos e treina muito bem. Ele carrega, assim como o João Victor, um passado em que não estava aqui. Hoje, não teve nada a ver com o que aconteceu. É injusto. Tem muito potencial e, por isso, recebe as oportunidades. Tem força física e boa dinâmica".
. E Garré?: "Tem característica de jogar mais por dentro, mas veio contratado para jogar de extremo. Ele tem certa semelhança com Nuno Moreira. Tem treinado, às vezes coloco no time titular, mas hoje achei melhor entrar com o Mateus".
. Thiago Mendes: "Ele pode jogar tanto de primeiro quanto de segundo volante. Veio de uma liga onde o futebol tem outro ritmo, que é o Catar. Está se adaptando, inclusive ao fuso horário. Queremos contar com ele o quanto antes, mas não sei se estará à disposição na terça"