Publicado 27/08/2022 12:24 | Atualizado 27/08/2022 12:42
Guapimirim – A ré Stephani Ferreira Peixoto, de 35 anos, passará por nova audiência às 13h da próxima segunda-feira (29/8). Como é de conhecimento público, ela matou dois filhos a golpes de faca no dia 10 de janeiro deste ano, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Na última terça-feira (23), a juíza Rafaela de Freitas Baptista de Oliveira, da 2ª Vara de Guapimirim, decidiu manter a prisão cautelar da acusada, por considerar ‘necessária’ para a garantia da ordem pública e social.
“No mais, tem-se que a custódia cautelar da acusada afigura-se como necessária para a conveniência da instrução, considerando que há audiência designada para o dia 29/08/2022, bem como para assegurar a ordem pública e aplicação da Lei penal”, justificou a juíza.
“Em atendimento ao que preceitua o artigo 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal, com a redação trazida pela Lei nº 13.964/2019, mantêm o Juízo a prisão cautelar decretada em desfavor da acusada, eis que permanecem hígidos os fundamentos fático-jurídicos que ensejaram a constrição cautelar nestes autos, nos termos da decisão de fls. 60/63. Com efeito, a dinâmica delituosa, indicada na inicial e nos elementos de informação/prova colhidos até a presente data, indicam a periculosidade social da acusada, de modo que a fixação de medidas cautelares diversas da prisão não se revelariam adequadas, ou mesmo satisfatórias”, continuou a magistrada.
Os crimes chocaram o país e podem ter sido premeditados por vingança. Dias antes, o pai das crianças tinha se separado de Stephani. A primeira vítima, Bruno Leonardo, tinha 6 anos, e a segunda, Arthur Moisés, 3 anos. Antes de cometer o duplo homicídio, a assassina disse ao ex-marido que mataria os meninos se não houvesse reconciliação, conforme investigações preliminares na época dos fatos.
Depois de ter cometido os delitos, Stephani tentou se suicidar. Ela foi socorrida por policiais militares, levada para o Hospital Municipal José Rabello de Mello, em Guapimirim, e no dia seguinte foi transferida para o Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
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