Equipe da Enel durante vistoria que flagrou o furto de energia na unidade escolar, em ação conjunta com a Polícia Civil e o ICCEFoto: Divulgação
Macaé - Uma operação da Enel Distribuição Rio, com apoio da Polícia Civil e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), retirou uma ligação clandestina de energia em uma escola particular de Macaé. O famoso “gato” abastecia irregularmente um restaurante e uma lanchonete que funcionavam dentro da instituição. A descoberta ocorreu durante uma vistoria de rotina contra fraudes no consumo elétrico.
Apesar de o sistema de medição da escola estar regularizado, os técnicos constataram uma derivação direta na rede de baixa tensão. O espaço com a irregularidade era alugado a terceiros, segundo o responsável pela escola, que apresentou o contrato de locação na 123ª Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado. A proprietária dos estabelecimentos, que não estava presente no momento, foi identificada e qualificada por envolvimento no crime de furto de energia.
Além de ser ilegal e passível de punição — com pena de um a quatro anos de prisão — o furto de energia compromete o fornecimento para toda a comunidade. Ligações clandestinas sobrecarregam a rede, aumentam o risco de curtos-circuitos e podem provocar quedas no serviço.
A Enel reforça que irregularidades como essa impactam diretamente no valor pago por todos os consumidores, e que sem o furto de energia, a tarifa poderia ser até 5% mais barata. A empresa segue com ações frequentes de combate a fraudes, visando proteger a população e garantir a qualidade do fornecimento de energia.
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