Representantes de Macaé compartilham experiências e conquistas em educação especial durante o Fórum Regional em Macuco Foto: Divulgação
Macaé se torna referência em educação inclusiva e inspira municípios da região
Cidade é destaque em fórum regional por avanços na implementação da Política Municipal de Educação Inclusiva, sancionada há menos de um ano
A inclusão vem ganhando voz e força em Macaé. Menos de um ano após a criação da Política Municipal de Educação Inclusiva (Lei 5.270/2024), o município se destaca como exemplo para outras cidades do estado. O reconhecimento veio no Fórum Regional de Educação Especial – “Na Expectativa de Garantir Mais Educação Inclusiva”, realizado em Macuco, onde Macaé foi um dos principais destaques.
Durante o encontro, representantes da cidade participaram de uma roda de conversa sobre os avanços das políticas públicas voltadas à educação especial. O evento reuniu gestores e educadores de nove municípios da região serrana e convidados, promovendo uma troca de experiências que reforçou o compromisso coletivo com uma educação mais acessível.
Representando a rede municipal, estiveram presentes a coordenadora de Diversidade e Inclusão, Nelita Geny Mendes de Araújo, e a educadora Marcelle Nascimento Soares. Entre os palestrantes, o superintendente de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação, Daniel Bove, destacou iniciativas de formação docente voltadas para o atendimento de alunos autistas, como o programa EducaTEA/EducAutismoRJ.
O trabalho desenvolvido em Macaé é resultado de uma política educacional que vai além da teoria. Em setembro, a cidade realizou o 10º Seminário de Educação Inclusiva, reunindo profissionais da rede para debater estratégias e ferramentas que garantam ambientes de aprendizagem acolhedores.
Hoje, a rede municipal conta com escolas polo de referência no atendimento à surdez: a EMEI Ana Benedicta (Educação Infantil), a Escola Joffre Frossard (Ensino Fundamental – Anos Iniciais) e o Colégio Ancyra Gonçalves Pimentel (Ensino Fundamental – Anos Finais).
A coordenadora Nelita Geny explica que o trabalho segue um princípio simples, mas essencial: fazer com que cada aluno se sinta parte do processo. “A inclusão acontece quando todos aprendem juntos, respeitando as diferenças e reconhecendo as potencialidades de cada um”, afirmou.
O exemplo de Macaé reforça que inclusão não é apenas um direito, mas um compromisso de toda a comunidade escolar com o futuro.

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