Magé - A reconstrução do Museu Nacional/UFRJ foi tema de debate no Rio Innovation Week, um dos maiores fóruns de inovação das Américas. A mesa foi composta por uma das principais lideranças religiosas de Magé, Pai Paulo José de Ògún, do Quilombo Quilombá e do Ilé Àse Ògún Àlákòró, que fica em Bongaba.
"Precisamos propor diferentes olhares para a construção de um museu inovador que saiba dialogar com as questões raciais também", apontou Pai Paulo.
A mesa também foi composta por: Dirk Augustin, cônsul-geral da Alemanha; Maria Domingues Vargas da Academia Brasileira de Ciências; e Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ.
Incêndio
Em 2018, no ano em que completava 200 anos de fundação, o Museu Nacional foi atingido por um incêndio de grandes proporções, tendo a fachada do imponente edifício e 85% do acervo de 20 milhões de itens destruídos pelo fogo. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Museu Nacional guardava o maior acervo de história de ciência natural da América Latina e funcionava como importante instituição de pesquisa científica, trabalho que segue ativo com acadêmicos produzindo e divulgando conhecimento.
O trabalho de reconstrução ocorre em etapas. As obras devem ser finalizadas e abertas novamente para visitação pública até 2026.
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