Corretores estelionatários presos pela 82 DP de MaricáFoto: Reprodução TV MAIS BRASIL

Maricá - Agentes da 82ª DP sob o comando do Delegado Cláudio Vieira, prenderam na manhã desta sexta-feira (04) três estelionatários que aplicavam golpes com imóveis.
O chefe do esquema, foi preso em casa, no bairro do Flamengo na região central da cidade, o segundo criminoso, morador de Araçatiba, também na região central, foi preso na unidade policial quando foi até a DP após receber uma intimação e a terceira pessoa, uma mulher, foi presa no bairro da Tijuca, Zona Norte da capital carioca.
O golpe que foi investigado que culminou com a prisão do trio foi o de uma falsa venda de um imóvel, segundo informações, os corretores se aproximaram de uma das vítimas, proprietária de um imóvel que estava desocupado e ofertaram alugar a casa com o argumento de que ela estaria perdendo dinheiro com a propriedade vazia.
Então o imóvel foi deixado com os corretores para "locação" porém em vez disso eles venderam a casa para uma outra vítima, porém informaram para a proprietária que o imóvel já tinha sido alugado.
Então, um dos corretores, identificado como Bruno, vendeu o imóvel que valia R$ 600 mil, por R$ 270 mil, fazendo mais duas vítimas: um casal de idosos Bruno ficou com R$ 180 mil e passou R$ 90 mil para o corretor identificado como Leandro. Bruno depositou os R$ 180 mil na conta da terceira pessoa do trio, a corretora identificada como Manoela.
O casal de idosos, então foram ludibriados e na confiança compraram a casa aguardando o Bruno regularizar a documentação do imóvel, o que nunca aconteceu, até porque o imóvel não estava à venda.
Bruno, Leandro e Manoela ainda pagaram alguns aluguéis para a proprietária do imóvel para dar uma sensação de confiança de que o imóvel estava realmente alugado.
Ainda na investigação, agentes da 82ª DP, Leandro confessou que foi assim que eles conseguiram "vender" o imóvel.
Os estelionatários ainda tem vários outros inquéritos de crime de estelionato, que ainda estão sendo investigados. O chefe do esquema, Bruno, está também sendo investigado pela polícia Federal por falsificar sua identidade e fraldar a Caixa Econômica Federal em R$ 700 mil reais.