Os palestinos carregam um manifestante ferido durante confrontos com forças israelenses ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza - AFP PHOTO / Said Khatib
Os palestinos carregam um manifestante ferido durante confrontos com forças israelenses ao longo da fronteira com a Faixa de GazaAFP PHOTO / Said Khatib
Por AFP

Ramallah - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, denunciou um "massacre" na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, depois que soldados israelenses mataram pelo menos 52 palestinos nesta segunda-feira. Abbas, que decretou três dias de luto nos Territórios Palestinos, acrescentou que "os Estados Unidos não são mais mediadores no Oriente Médio" e chamou a embaixada americana inaugurada nesta segunda-feira em Jerusalém de "um novo posto avançado de colonização".

Em uma polêmica cerimônia, os Estados Unidos inauguraram, oficialmente, sua embaixada em Jerusalém, nesta segunda-feira, dia marcado por protestos violentos na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel. A cerimônia começou com o hino nacional americano e contou com a presença de centenas de autoridades americanas e israelenses.

Horas antes da cerimônia, confrontos violentos ao longo da fronteira da Faixa de Gaza deixaram pelo menos 52 palestinos mortos por tiros de soldados israelenses.

Centenas de pessoas ficaram feridas, no dia mais violento do conflito em vários anos.

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