Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro - Federico Parra / AFP
Presidente da Venezuela, Nicolás MaduroFederico Parra / AFP
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A Venezuela pediu que o Chile, a Colômbia e o México esclareçam se funcionários de suas embaixadas apoiaram a tentativa de fuga de um dos suspeitos do ataque com drones em agosto contra o presidente Nicolás Maduro.

"Não existe imunidade diplomática no caso de encobrimento de terroristas", alertou o ministro de Comunicação e Informação venezuelano, Jorge Rodriguez, sem identificar os diplomatas em questão.

O ministro afirmou que o presidente ordenou o chanceler Jorge Arreaza a interrogar diretamente os funcionários para esclarecer a situação.

De acordo com Rodriguez, na madrugada de sábado foram capturados Henryberth Vivas Rivas, vulgo 'Morfeo', e outras duas pessoas pela explosão de dois drones em 4 de agosto perto do palanque em que Maduro presidia uma parada militar.

Em confissões em vídeo transmitidas pelo ministro, Rivas relatou que diplomatas estavam envolvidos em seus frustrados planos de fugir da Venezuela.

Até agora, 28 pessoas estão detidas pelo caso, disse Rodriguez, que pediu aos Estados Unidos e à Colômbia que aprovem a extradição de quem o governo venezuelano aponta como os autores intelectuais do plano. Entre eles está o ex-presidente do Parlamento Julio Borges, exilado em Bogotá.

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