Forças de segurança de Israel reforçaram o patrulhamento após o segundo ataque em menos de 24 horasTwitter/Reprodução

Um palestino de 13 anos abriu fogo no leste de Jerusalém neste sábado, 28, ferindo dois israelenses, disseram autoridades O caso acontece um dia após outro agressor matar sete pessoas do lado de fora de uma sinagoga, também em Jerusalém, no ataque mais mortal registrado na cidade desde 2008.
O tiroteio no bairro palestino de Silwan, no leste de Jerusalém, perto da histórica Cidade Velha, feriu pai e filho, de 47 e 23 anos, disseram paramédicos. Ambos estavam totalmente conscientes e em estado moderado a grave no hospital, acrescentaram os médicos.
Quando a polícia correu para o local, dois transeuntes com armas licenciadas atiraram e dominaram o agressor de 13 anos, disse a polícia, que confiscou a arma do adolescente e o levou para um hospital. Autoridades isolaram a rua, veículos de emergência e forças de segurança ocuparam a área e helicópteros sobrevoaram o local.
"Ele esperou para emboscar civis no sábado sagrado", disse o porta-voz da polícia israelense, Dean Elsdunne, acrescentando que o adolescente abriu fogo contra um grupo de cinco civis. Imagens de câmeras de seguranças mostraram que as vítimas eram judeus praticantes, usando gorros e tsitsit, ou borlas rituais com nós.
Os eventos deste sábado — na véspera da chegada do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, à região — levantaram a possibilidade de uma conflagração ainda maior em um dos meses mais sangrentos em Israel e na Cisjordânia ocupada em vários anos.
Na sexta-feira, 27, um atirador palestino matou pelo menos sete pessoas, incluindo uma mulher de 70 anos, em um assentamento judeu no leste de Jerusalém, uma área capturada por Israel em 1967 e posteriormente anexada em uma ação não reconhecida internacionalmente.