Segundo a ONU, as gangues estão tentando ampliar seu controle territorial na capital e em outras regiões atacando pessoas que vivem em áreas controladas por seus rivaisAFP
ONU aponta mais de 530 mortes em violência de gangues no Haiti desde janeiro
Cerca de 300 pessoas ficaram feridas e 277 foram sequestradas
Mais 530 pessoas foram mortas, muitas por franco-atiradores, e quase 280 sequestradas por gangues que atuam impunemente no Haiti, informou o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos nesta terça-feira, 21.
De janeiro a 15 de março, "531 pessoas morreram, 300 ficaram feridas e 277 foram sequestradas em incidentes relacionados a gangues que ocorreram principalmente na capital, Porto Príncipe", disse Marta Hurtado, porta-voz da organização, a repórteres em Genebra.
Somente nas duas primeiras semanas de março, confrontos entre gangues resultaram em pelo menos 208 mortos, 164 feridos e 101 sequestros.
"A maioria das vítimas foi morta ou ferida por franco-atiradores que supostamente atiraram aleatoriamente nas pessoas em suas casas ou na rua", disse a porta-voz.
O Escritório de Direitos Humanos da ONU está muito preocupado com a violência no Haiti, onde "os confrontos entre gangues são cada vez mais violentos e frequentes", disse Hurtado.
Segundo a ONU, as gangues estão tentando ampliar seu controle territorial na capital e em outras regiões atacando pessoas que vivem em áreas controladas por seus rivais.
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