Acusado de assédio, Dominic Raab renunciouRedes sociais/Reprodução
Raab enviou carta de demissão ao primeiro-ministro Rishi Sunak, de quem era aliado próximo, justificando que estava "cumprindo sua palavra" caso denúncias surgissem contra ele. O documento foi enviado ao premiê antes que o relatório da investigação se tornasse público.
Na carta , ele ainda disse que a investigação fez duas descobertas de bullying e rejeitou as outras. Raab, no entanto, chamou as acusações de "falha" e afirmou que o inquérito "estabeleceu um precedente perigoso" ao "estabelecer o limite para o bullying tão baixo".
A renúncia de Raab acontece um dia após Sunak receber as conclusões sobre oito queixas formais de que o agora ex-vice-premiê havia abusado de funcionários em passagem anterior pelo cargo e enquanto era secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha e secretário do Brexit .
Raab negou as acusações de que teria menosprezado e humilhado sua equipe e disse ter se "comportado profissionalmente o tempo todo", mas disse que renunciaria caso as queixas fossem confirmadas.
Conforme o porta-voz oficial do primeiro-ministro, Max Blain, Sunak recebeu o relatório com as denúncias na manhã dessa quinta-feira, 20, mas ainda não havia tomado nenhuma decisão em relação ao vice.
O caso se tornou um dilema para o premiê, que não sabia se demitia Raab e seria criticado por ter o escolhido, ou se o mantinha no cargo, mas também receberia críticas por parte da população por não cumprir sua promessa de restaurar a integridade conservadora.
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