A Ucrânia tem pressionado aliados para que aviões de combate de nações ocidentais ajudem na contraofensiva da invasão da RússiaAFP
Biden anuncia apoio a treinamento de pilotos ucranianos em aviões F-16
Presidente americano reitera 'esforço conjunto' com aliados para treinar tropas da Ucrânia em aviões de combate
Tóquio - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou aos líderes do G7 que Washington apoiará o treinamento de pilotos ucranianos em aviões de combate F-16, que podem ser fornecidos a Kiev, indicou nesta sexta-feira (19) um alto funcionário da Casa Branca.
Biden disse que os Estados Unidos "apoiarão um esforço conjunto" com seus aliados e parceiros "para treinar pilotos ucranianos em aviões de combate de quarta geração, incluídos os F-16, para fortalecer e melhorar ainda mais as capacidades da Força Aérea da Ucrânia", indicou o funcionário.
"À medida que a capacitação se desenvolver nos próximos meses, nossa coalizão de países que participam deste esforço decidirá quando fornecer aviões, quantos serão fornecidos e para onde serão destinados", acrescentou.
Trata-se da indicação mais concreta até o momento, por parte dos Estados Unidos, do fornecimento destes aparelhos demandados veementemente por Kiev.
A Ucrânia tem pressionado repetidamente para que aviões de combate de nações ocidentais ajudem na contraofensiva da invasão da Rússia ao país há mais de um ano, mas os apoiadores internacionais de Kiev têm se negado a fazê-lo até então.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, e o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, se comprometeram na terça-feira a formar uma "coalizão internacional" para apoiar a Ucrânia com aviões de combate.
Depois de visitar Sunak, na segunda-feira, em sua casa de campo nos arredores de Londres, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, se disse "otimista" sobre a criação de uma "coalizão de jatos" na guerra de seu país com a Rússia.
Sunak disse na segunda-feira que o Reino Unido estava em vias de inaugurar uma escola de voo para capacitar pilotos ucranianos, e o presidente francês, Emmanuel Macron, também se ofereceu a fazê-lo, mas descartou enviar aviões de guerra a Kiev.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.