Papa Francisco ainda lembrou que Hiroshima serve como um "símbolo da memória" da devastação que esse tipo de armamento pode provocar.Guglielmo Mangiapane/REUTERS
O papa Francisco enviou uma mensagem para o bispo de Hiroshima, Alexis Mitsuru Shirahama, neste sábado, 20, e pediu que os líderes do G7, que estão reunidos na cidade japonesa, declarem "com firmeza a inadequação das armas nucleares para responder, de maneira eficaz, as grandes ameaças à paz e para garantir a segurança nacional e internacional".
O líder católico ainda lembrou que Hiroshima, alvo de uma bomba nuclear durante a Segunda Guerra Mundial, serve como um "símbolo da memória" da devastação que esse tipo de armamento pode provocar.
"A cúpula do G7 em Hiroshima deve dar uma prova de uma visão de longo prazo em criar os fundamentos para uma paz duradoura e para uma segurança estável e sustentável. Basta considerar o impacto humanitário e ambiental catastrófico que resultaria do uso de armas nucleares, bem como o desperdício de recursos humanos e econômicos que pede sua produção", diz ainda.
Dizendo que possuir esse tipo de armamento para a segurança "é uma ilusão", Francisco pontuou que não deve ser "subavaliado" o impacto dos "efeitos do persistente clima de medo e suspeição gerado só por ter elas, que compromete o crescimento de um clima de confiança recíproca e de diálogo".
O líder católico ainda lembrou que Hiroshima, alvo de uma bomba nuclear durante a Segunda Guerra Mundial, serve como um "símbolo da memória" da devastação que esse tipo de armamento pode provocar.
"A cúpula do G7 em Hiroshima deve dar uma prova de uma visão de longo prazo em criar os fundamentos para uma paz duradoura e para uma segurança estável e sustentável. Basta considerar o impacto humanitário e ambiental catastrófico que resultaria do uso de armas nucleares, bem como o desperdício de recursos humanos e econômicos que pede sua produção", diz ainda.
Dizendo que possuir esse tipo de armamento para a segurança "é uma ilusão", Francisco pontuou que não deve ser "subavaliado" o impacto dos "efeitos do persistente clima de medo e suspeição gerado só por ter elas, que compromete o crescimento de um clima de confiança recíproca e de diálogo".
O Papa ainda lembrou da visita que fez ao Memorial pelas Vítimas em Hiroshima, em 2019, e cobrou que os líderes mundiais reflitam mais sobre o tema.
A fala do líder católico ocorre em um momento que, por mais de uma vez, aliados do governo russo ameaçam com o uso de armas nucleares contra a Ucrânia.
A fala do líder católico ocorre em um momento que, por mais de uma vez, aliados do governo russo ameaçam com o uso de armas nucleares contra a Ucrânia.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.