Visita de Blinken à Arábia Saudita será de três diasMandel NGAN/AFP
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, está pressionando a Arábia Saudita para suspender as proibições de viagem de alguns cidadãos saudita-americanos, enquanto o secretário de Estado, Antony Blinken, visita o reino nesta terça-feira, 6, segundo autoridades norte-americanas.
Pelo menos três cidadãos dos EUA - incluindo um homem da Flórida de 72 anos, preso em Riad por fazer tuítes críticos ao reino - não podem deixar o país por causa das proibições sauditas, de acordo com ativistas de direitos humanos.
Pelo menos três cidadãos dos EUA - incluindo um homem da Flórida de 72 anos, preso em Riad por fazer tuítes críticos ao reino - não podem deixar o país por causa das proibições sauditas, de acordo com ativistas de direitos humanos.
Espera-se que Blinken levante questões de direitos humanos, como as restrições de viagem, durante sua visita de três dias à Arábia Saudita, disseram autoridades americanas, embora as esperanças de um avanço tenham diminuído. Autoridades dos EUA disseram que os sauditas resistiram aos seus esforços para garantir algumas concessões de direitos humanos paralelamente à visita do secretário.
Elas falaram que a visita de Blinken incluirá discussões sobre direitos humanos, mas se concentrará mais em garantir a cooperação saudita em outras prioridades americanas, como avançar nos esforços para intermediar um acordo diplomático da Arábia Saudita com Israel, encerrar a guerra no Iêmen e garantir financiamento para combater o Estado Islâmico.
O caso mais proeminente que o governo Biden levantou com o reino é o de Saad Ibrahim Almadi, saudita-americano de 72 anos da Flórida que foi preso em 2021 quando voou para Riad para visitar a família. Almadi, um gerente de projetos aposentado, foi condenado no ano passado por acusações que incluíam tentar desestabilizar o reino e apoiar o terrorismo. Ele foi sentenciado a 19 anos de prisão.
As acusações contra ele surgiram de 14 tuítes críticos ao príncipe herdeiro - muitas vezes chamado por suas iniciais MBS - e seu governo, publicados por Almadi enquanto morava nos EUA, de acordo com a Freedom Initiative, um think tank com sede em Washington que se concentra em detidos no Oriente Médio e Norte da África. Alguns dos tuítes foram postados há sete anos, disseram eles.
O governo Biden pressionou pública e privadamente pela libertação de Almadi. A Arábia Saudita libertou Almadi e retirou as acusações em março, mas ele foi impedido de deixar o país, disse seu filho, Ibrahim.
O caso mais proeminente que o governo Biden levantou com o reino é o de Saad Ibrahim Almadi, saudita-americano de 72 anos da Flórida que foi preso em 2021 quando voou para Riad para visitar a família. Almadi, um gerente de projetos aposentado, foi condenado no ano passado por acusações que incluíam tentar desestabilizar o reino e apoiar o terrorismo. Ele foi sentenciado a 19 anos de prisão.
As acusações contra ele surgiram de 14 tuítes críticos ao príncipe herdeiro - muitas vezes chamado por suas iniciais MBS - e seu governo, publicados por Almadi enquanto morava nos EUA, de acordo com a Freedom Initiative, um think tank com sede em Washington que se concentra em detidos no Oriente Médio e Norte da África. Alguns dos tuítes foram postados há sete anos, disseram eles.
O governo Biden pressionou pública e privadamente pela libertação de Almadi. A Arábia Saudita libertou Almadi e retirou as acusações em março, mas ele foi impedido de deixar o país, disse seu filho, Ibrahim.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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