Confrontos entre grupos rivais no Líbano acontecem em Ain al-Hilweh, onde vivem 54 mil refugiados palestinosAFP

Sídon - Um comandante militar do Fatah, principal organização palestina, e quatro de seus camaradas foram mortos em uma emboscada neste domingo (30), segundo a organização. Após o incidente, o número de mortos nos confrontos entre o grupo e os islâmicos subiu para seis no maior acampamento de refugiados palestinos no Líbano.
Uma segunda fonte palestina dentro do acampamento indicou, sob condição de anonimato, que "um islâmico do grupo al-Shabab al-Muslim foi morto e um líder do grupo está entre os feridos".
O Fatah confirmou a morte do comandante Ashraf al-Armuchi e quatro de seus "camaradas" em um comunicado na tarde deste domingo. A organização também denunciou um "crime abominável e covarde" que visa afetar "a segurança e a estabilidade" dos acampamentos.
Os confrontos recomeçaram durante o dia e continuam, segundo um fotógrafo da AFP.
O exército libanês havia indicado à tarde no Twitter, agora nomeado "X", que um de seus soldados foi ferido por estilhaços de "um morteiro que caiu sobre um dos postos militares" devido aos confrontos em Ain al-Helweh. No entanto, acrescentou que o estado de saúde dele era estável.
Confrontos entre grupos rivais ocorrem frequentemente em Ain al-Hilweh, onde vivem 54 mil refugiados palestinos, aos quais se somam milhares de outros palestinos que fugiram da guerra na Síria.
Os confrontos colocaram membros do Fatah contra grupos islâmicos neste acampamento, informou a fonte.