Presidente da Rússia, Vladimir PutinGAVRIIL GRIGOROV / SPUTNIK / AFP

A Rússia anunciou, nesta quinta-feira, 14, a expulsão de dois diplomatas dos Estados Unidos acusados de terem servido como agentes de "ligação" de um ex-funcionário russo do consulado norte-americano acusado por Moscou de espionagem.
O ministério das Relações Exteriores russo disse que os dois diplomatas norte-americanos, Jeff Sillin e David Bernstein, haviam "realizado atividades ilegais ao se comunicar com um cidadão russo, (Robert) Shonov".
Shonov é acusado de cooperação confidencial com um Estado estrangeiro" pois "lhe foram encomendadas tarefas em troca de uma remuneração econômica com o objetivo de minar a segurança nacional da Rússia", assegurou o ministério.
A embaixadora norte-americana em Moscou, Lynne Tracy, foi convocada nesta quinta ao ministério das Relações Exteriores russo e informada dessa decisão, segundo a mesma fonte.
"As atividades ilegais da missão diplomática americana, incluindo a ingerência nos assuntos internos do país anfitrião, são inadmissíveis", acrescentou o serviço diplomático russo.
As tensões entre Rússia e Estados aumentaram nos últimos anos. As duas partes expulsaram parte do corpo diplomático.