À esquerda, Miguel Diaz-Canel, presidente cubano, e à direita, Bruno Rodriguez, ministro das Relações Exteriores, que informou o ataque em sua rede socialYamil Lage/AFP

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, denunciou que a embaixada do país em Washington foi alvo no domingo (24) à noite de uma agressão com dois coquetéis molotov, o que o chanceler chamou de "ataque terrorista".
"A embaixada de Cuba nos Estados Unidos foi alvo de um ataque terrorista de um indivíduo que lançou dois coquetéis molotov", afirmou Rodríguez na rede X (antes Twitter). Na mensagem, ele informa que os funcionários da representação diplomática não ficaram feridos. Ele também destacou que as autoridades cubanas estão apurando os detalhes da agressão.
"É o segundo ataque violento contra a sede diplomática em Washington", acrescentou o chanceler, em uma referência a outro incidente ocorrido em abril de 2020, quando um homem atirou contra a embaixada de Cuba na capital americana.
O ataque de domingo aconteceu poucas horas após o retorno do presidente Miguel Díaz-Canel a Havana. O chefe de Estado passou a semana em Nova York, onde participou na Assembleia Geral das Nações Unidas e de outras atividades com simpatizantes de Cuba nos Estados Unidos.
Em Nova York também foram organizadas manifestações de cubanos que moram nos Estados Unidos contra a presença de Díaz-Canel na Assembleia da ONU.
"Os grupos anticubanos recorrem ao terrorismo ao sentir impunidade, algo sobre o que #Cuba tem alertado as autoridades americanas reiteradamente", afirmou Rodríguez na rede X.
Em abril de 2020, o chanceler cubano convocou a então encarregada de negócios dos Estados Unidos em Havana, Mara Tekach, para expressar seu "protesto" contra o que chamou de "agressão terrorista" contra a embaixada.
Os tiros naquela ocasião deixaram marcas profundas nas colunas da entrada, quebraram um poste e várias janelas e molduras na frente do edifício.