Líderes religiosos abençoaram em conjunto os milhares de fiéis reunidos na praça de São PedroTIZIANA FABI / AFP
Entre os participantes desta vigília, denominada "Together" (Juntos), estavam o patriarca ecumênico Bartolomeu I, o arcebispo de Canterbury, Justin Welby (primaz da Igreja Anglicana), e representantes de correntes pentecostais, evangélicas e luteranas.
Após a oração, os líderes religiosos abençoaram em conjunto os milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro, em uma cerimônia inédita no Vaticano.
O encontro antecede o início dos trabalhos, em 4 de outubro, da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, durante a qual cerca de 400 pessoas, incluindo mulheres e laicos, farão uma reflexão sobre o futuro da Igreja católica, com base em uma ampla consulta mundial.
A vigília representa "um momento muito importante, no qual o papa convida os dirigentes de outras Igrejas (...) porque nós queremos a unidade dos cristãos pela paz da humanidade", disse à AFP o religioso Alois Löser, prior da Comunidade de Taizé, organizadora do evento ecumênico.
"O Sínodo vai requerer momentos de respiração, de unidade", acrescentou.
Desde que foi eleito, em 2013, o pontífice argentino acordou um amplo espaço ao diálogo com outras confissões cristãs e multiplicou os gestos de amizade para com outras comunidades.
Em 2016, ele se reuniu com o patriarca russo Cirilo, no primeiro encontro deste nível entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente desde o cisma de 1054, embora a relação entre ambos tenha sido em seguida afetada pela guerra na Ucrânia.
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