Em resposta aos ataques do grupo terrorista Hamas, Israel bombardeou o norte da Faixa de Gaza, nesta sexta-feira, 13. A Força de Defesa de Israel (IDF) afirma que os "inimigos estão tentando impedir que os civis deixem o norte."
Segundo a BBC News, havia um comboio de civis que tentavam deixar Gaza e foi atingido por um míssil. Eles cumpriam ordem dos militares israelenses, que deu um prazo de 24 horas para que a população palestina da região se descolasse para o sul.
Os militares israelenses avisaram os moradores de Gaza, na quinta-feira, 12, que eles tinham 24 horas para evacuar a cidade. Jonathan Conricus, porta-voz das Forças israelenses, afirmou que a "evacuação é para a própria segurança” dos moradores da Faixa de Gaza. Ele pediu ainda que os habitantes do local só retornem quando forem orientadas pelo governo de Israel.
O prazo se encerrou às 18 horas (horário de Brasília) de sexta-feira (13), porém, após um apelo de organizações internacionais, Israel deu mais seis horas (até meia-noite no Brasil) para que a evacuação de hospitais fosse realizada.
O grupo Hamas rejeitou a ordem de retirada da população. “Nosso povo palestino rejeita a ameaça dos líderes da ocupação (israelense) e seus apelos para que deixem suas casas e fujam para o sul ou para o Egito”, afirmou o grupo terrorista.
Ontem, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório afirmando que mais de 420 mil moradores de Gaza já deixaram a região na sexta-feira, 13. A expectativa é de que o número tenha aumentado após o aumento do prazo de Israel.
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