Região da Faixa de Gaza está cercada pelo exército israelenseJack Guez/AFP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta quinta-feira (19), combustível para o funcionamento dos hospitais e que a ajuda humanitária entre na Faixa de Gaza "todos os dias".
O canal egípcio AlQahera News informou que a passagem de Rafah, único ponto de passagem para a Faixa de Gaza não controlado por Israel, "abrirá amanhã" (sexta-feira).
"Saudamos o anúncio de Israel ontem (quarta-feira) de que não bloqueará a entrada de água, alimentos e medicamentos na Faixa de Gaza", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Ele pede que Israel deixe a entrada de combustível no enclave palestino, "necessário para os geradores dos hospital, as ambulância e as estações de dessalinização". Israel informou que irá permitir que a ajuda chegue ao local a partir do momento em que o Hamas libertar os reféns israelenses.
A Faixa de Gaza, um pequeno território onde vivem 2,4 milhões de pessoas, está sob cerco total de Israel após o ataque terrorista do grupo islâmico palestino Hamas em solo israelense.
Desde 7 de outubro, mais de 1.400 pessoas morreram em Israel, a maioria civis, e o movimento islâmico fez cerca de 200 reféns. Do lado palestino, pelo menos 3.785 pessoas perderam a vida.
Os comboios de ajuda humanitária estão bloqueados há dias na fronteira com o Egito, na passagem de Rafah.