Médico peruano apresentou suposta radiografia de extraterrestresFoto: Reprodução/Internet

Depois da polêmica provocada em setembro pela apresentação de supostos "corpos não humanos" na Câmara dos Deputados do México, a existência de seres extraterrestres voltou a ser tema de uma sessão especial, na terça-feira (7), na sede do Congresso Nacional, onde foram apresentadas fotografias e radiografias inéditas de um "ser não humano".


Na sessão, que durou mais de três horas, um grupo de médicos peruanos apresentou supostos estudos, radiografias e tomografias para defender a autenticidade dos corpos, que muitos cientistas descrevem como uma fraude. Durante a sua apresentação, o médico peruano apresentou radiografias e fotografias inéditas do esqueleto de um "ser não humano" que, afirmou, foi localizado recentemente no Peru, embora a data da descoberta não tenha sido especificada.

O ufólogo e jornalista José Jaime Maussan disse que o suposto corpo seria uma "nova espécie" porque não possui pulmões nem costelas. "Temos um ser híbrido, temos outros seres aparentemente mais evoluídos que nós…estamos diante de algo verdadeiramente extraordinário", afirmou sobre as figuras que têm o tamanho do esqueleto de uma criança.

Maussan e alguns legisladores mexicanos foram alvo de críticas internacional em setembro, quando apresentaram duas caixas com supostas múmias encontradas no Peru. Em 2017, Maussan fez alegações semelhantes no Peru. O Ministério Público foi contundente quando concluiu, com base em relatório do Instituto de Medicina Legal, que as figuras eram "bonecos fabricados recentemente, que foram cobertos com uma mistura de papel e cola sintética para simular a presença de pele." A autenticidade dos corpos também foi questionada pela Universidade Nacional Autônoma do México.

Ao minimizar as críticas que surgiram em setembro, o deputado oficial Sergio Gutiérrez Luna afirmou nesta terça-feira que na Câmara dos Deputados "todas as ideias e todas as propostas serão sempre bem-vindas para debatê-las, para ouvi-las, para concordar ou não".
*Com informação do Estadão Conteúdo