Marapi, que significa 'montanha de fogo', é o vulcão mais ativo de SumatraAdi Prima/AFP

Os restos mortais da última alpinista desaparecida após a erupção de um vulcão na Indonésia foram encontrados nesta quarta-feira, 6, indicaram as equipes de resgate, elevando o número de mortos para 23 — três dias após o desastre.
"A equipe conjunta de busca e resgate descobriu uma vítima da erupção do Monte Marapi, que está sendo evacuada neste momento", disse o chefe da Agência de Busca e Resgate de Padang, Abdul Malik, na noite de quarta-feira.
A Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) indicou, anteriormente, que a última vítima era uma mulher chamada Siska.
O Monte Marapi, na ilha de Sumatra, lançou no domingo, enquanto 75 pessoas caminhavam na área, uma coluna de fumaça de 3 mil metros de altura.
Centenas de equipes de resgate trabalharam incansavelmente na busca pelos alpinistas desaparecidos, dos quais 52 foram encontrados vivos em uma busca complexa, dificultada por novas erupções e pelo mau tempo.
É possível, no entanto, que outras pessoas tenham escalado o vulcão sem se registrar oficialmente. "Pode haver caminhantes que não se registaram porque, às vezes, alguns caminhantes ilegais não querem pagar", disse o chefe da polícia de Sumatra Ocidental, Suharyono.
"Eles deverão decidir se a busca será interrompida ou não — de duração inicial de sete dias", disse um funcionário da agência Basarnas.
Uma nova erupção aconteceu pouco depois do meio-dia (2h no horário de Brasília) de quarta-feira, segundo um jornalista da AFP. No dia anterior, pelo menos cinco erupções foram detectadas.