EUA já bombardeou bases do Iêmen com apoio do Reino UnidoFreepik
O aprofundamento do ciclo de violência é um revés no objetivo do presidente Joe Biden de reduzir as tensões na região após o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
Funcionários do governo Biden afirmaram ao Washington Post sob condição de anonimato que o desejo de Washington é de minar a capacidade militar dos houthis e reduzir os ataques ao transporte marítimo no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.
Biden reconheceu que os ataques até agora não conseguiram desencorajar as ações dos houthis, que prometeram vingança contra os EUA e o Reino Unido, responsáveis pelos bombardeios.
As autoridades dizem que não esperam que a operação se prolongue por anos, como nas guerras anteriores dos EUA no Iraque, no Afeganistão ou na Síria. Ao mesmo tempo, reconhecem que não podem identificar qualquer data de quando a capacidade militar do grupo iemenita será adequadamente diminuída.
Quando a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas começou, os houthis declararam seu apoio aos terroristas e disseram que atacariam qualquer navio que viajasse para Israel ou saísse de lá em solidariedade ao povo palestino.
As autoridades ocidentais acreditam que o equipamento mais avançado do grupo é fornecido pelo Irã.
Navy SEALs
Nesta segunda-feira, 22, o Departamento de Defesa identificou dois membros da unidade de elite Navy SEALs que se perderam no mar e morreram este mês durante um ataque noturno a um pequeno navio que transportava armas do Irã para os houthis: Christopher Chambers, de 37 anos, e Nathan Gage Ingram, de 27.
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